quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

PMs de 14 municípios da Bahia decidem encerrar a greve


Quatorze municípios do interior da Bahia decidiram encerrar a greve da Polícia Militar na manhã desta quinta-feira (09/02). Segundo informações do comandante da 34ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) de Brumado, major Arthur Mascarenhas, a decisão na cidade foi tomada por volta das 10h e as viaturas da PM já voltaram a circular normalmente nas cidades da região. 

"A greve foi encerrada por conta de uma deliberação do comando geral, que informou que o movimento teria acabado", afirma o Comandante. "Todo o efetivo da PM já voltou às ruas em Brumado, Guanambi, Macaúbas, Livramento de Nossa Senhora, Ibotirama e Poções". "O comércio em Brumado está aberto e funcionando normalmente, assim como os bancos da cidade", tranquiliza o comandante da 34ª CIPM. 

Além destes municípios, policiais militares de Campo Formoso, Camaçari, Vera Cruz, Candeias, Simões Filho, Pojuca, Lauro de Freitas e Mata de São João voltaram a trabalhar normalmente nesta quinta-feira (9), e as viaturas da PM já estão realizando rondas nas ruas da cidade.

Ainda de acordo com o major Mascarenhas, a PM dos municípios de Barreiras e Bom Jesus da Lapa devem decidir se continuam em greve durante a tarde desta quinta-feira (9).

Salvador
Em assembleia realizada no Sindicato dos Bancários, no Centro de Salvador, os policiais militares decidiram manter a greve da categoria, que chega ao 10ª dia nesta quinta-feira (9). A decisão foi tomada após a desocupação da Assembleia Legislativa da Bahia e prisão do líder do movimento grevista, Marco Prisco, na manhã de hoje. 

Os PMs decidiram ainda que só vão encerrar o movimento depois que o Governo garantir o pagamento da Gratificação por atividade Policiail IV (GAP IV) em março deste ano e revogar as prisões que foram decretadas pela Justiça baiana para 12 policiais militares. 

Os grevistas decidiram ainda que uma nova assembleia acontecerá às 16 horas no sindicato dos bancários, nos Aflitos, caso o Governo não atenda aos pedidos feitos pela categoria.

Na manhã de hoje, foram presos Marco Prisco, líder do movimento e presidente da associação que deu início à greve, e o policial Antonio Paulo Angelino. Segundo o Exército, Prisco exigiu que ambos deixassem a Casa pelos fundos para que o acordo de desocupação fosse fechado.

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