O assunto não é conversado abertamente, mas parece que praças e oficiais estão unidos nesta luta por melhoria salarial, condições dignas de trabalho e mais respeito à tropa por parte do governo. E essa é a novidade: em movimentos anteriores, comandantes e comandados sempre marcharam separados. Em 1981, por exemplo, os insatisfeitos estavam no topo; em 2001, a reclamação vinha da base.
Agora, tudo indica que a insatisfação é generalizada. Espera-se que o governo demonstre sensibilidade para com a causa e estabeleça um canal de negociação. Porque ninguém merece uma greve de policiais militares! Muito menos em meio ao clima de insegurança pública no qual estamos imersos atualmente.
Em julho de 2001, com um índice de violência bem menor que o atual, a sociedade baiana viveu dias de terror quando as polícias Civil e Militar deflagraram uma greve conjunta. Arrastões, saques a casas comerciais, chacinas e outras barbáries expuseram a face do caos em todo o estado, notadamente em Salvador.
Será que precisamos passar por isso de novo? Pergunta que vem sendo feita pela população baiana. A assembleia está marcada para a semana que vem, no Ginásio de Esportes do Sindicato dos Bancários, no Largo Aflitos.
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