Revoltados com a morte das oito pessoas no acidente envolvendo um microônibus da empresa ARJ Transportes, placa JQZ-9267, na BA-503, moradores de Coração de Maria e Feira de Santana protestaram, na manhã desta quarta-feira, 22, na ponte onde aconteceu o acidente.
Aplicando marretadas na estrutura, a população interditou a via que liga os dois municípios e ameaçaram derrubar a ponte. Os manifestantes foram contidos por policiais rodoviários estaduais contando com apoio de policiais da Companhia de Ação Especial do Litoral Norte (Cael).
A ponte não tem proteção lateral, está com asfalto desgastado, apresenta rachaduras e ferrugem na estrutura e depois do manifesto ficou mais perigosa, pois uma parte do radie lateral foi parcialmente destruído pelos moradores.
O ACIDENTE
O micro-ônibus caiu da ponte, na noite desta terça-feira, 21, de uma altura de cerca de 10 metros deixando o resultado de oito mortos e 21 feridos.
VITIMAS
Saíram feridos no acidente Wellington Luiz Martins Nogueira, Aline Lima, 26 anos, Ana Cristina Cerqueira da Encarnação, 20, Anderson Coutinho de Santana, Cleidijane Cerqueira Santos, 22, Isadora Souza, Marivaldo Moura de Jesus, Pedro Ferreira dos Santos, Necivaldo Bispo, Edilson Alves Freitas, José Adilson de Jesus Costa, José Eudes Murici de Araújo, Renilda de Jesus Moura, João Paulo Paiva, Gilmar Pinheiro, Robson de Jesus Brito, Tamires dos Santos Oliveira, Geovane Rios de Jesus e Maria Eduarda Lima Santana de 10 meses.
E Adriano Rodrigues e Marivalda Oliveira Vitória, que serão transferidos para o Hospital Geral do Estado (HGE), apresentam paraplegia.
Morreram no acidente, Antônio Crispiniano dos Santos, 39 anos; Adriano Maia São Pedro, 27; Valfranck Lopes Macedo, 29; Antônio Olivio de Jesus, 39; Antônio José de Jesus, 32; Josefa Margarida de Aquino Mendes, 75, Delmiro Gonçalves Moura e Ademário Macedo Santana. Os dois últimos morreram no Hospital Geral Cleriston Andrade (HGCA).
O caso será investigado pela 2ª delegacia de Feira de Santana, apesar do delegado de Coração de Maria, Alberto Shramm, ter iniciado a investigação, como solicitação da perícia do local e do veículo. A princípio, a polícia trabalha com a hipótese de homicídio culposo no trânsito.
Posta por Jorge Magalhães
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