Por submeter crianças e adolescentes à exploração sexual de forma continuada, o ex-presidente da Organização de Auxílio Fraterno (OAF), padre Clodoveo Piazza, e o ex-diretor-executivo da entidade, Marcos de Paiva Silva, foram denunciados pelo Ministério Público baiano à Vara Especializada Criminal da Infância e Juventude.
A denúncia foi oferecida à Justiça pela titular da Promotoria Especializada em Crimes Contra a Criança e o Adolescente, promotora de Justiça Sandra Patrícia Oliveira. De acordo com o MP, nos anos compreendidos entre 2000 e 2008, os denunciados submeteram diversos internos da OAF, menores de 18 anos, à exploração sexual, muitas vezes mediante promessa de recompensas.
Foi o que relatou o ex-interno J. A., que era colocado para dormir nu pelo padre italiano e tinha os órgãos genitais apalpados e a boca beijada pelo presidente da OAF durante o banho. O mesmo adolescente diz também que foi submetido à prática de sexo oral pelo ex-diretor da OAF, que prometia-lhe recompensas.
Marcos Paiva ainda foi denunciado por praticar sexo oral e anal com outro ex-interno em troca de dinheiro. Já Piazza é acusado também de ter, por diversas vezes, despido e acariciado um ex-interno, B. A., sob o pretexto de que examinaria o seu corpo, introduzindo o dedo no ânus da criança e masturbando-lhe.
O Ministério Público requer que os ex-dirigentes da OAF sejam interrogados e condenados às penas previstas no art. 244-A do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – de quatro a dez anos de reclusão –, combinadas com o art. 71 do Código Penal (crime continuado). A OAF é uma entidade não-governamental sediada em Salvador que teria por finalidade oferecer abrigo e promover a educação de crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social.
ASCOM/MP
Delegacias
Presos fogem em Lauro de Freitas e Porto Seguro
Posta por Jorge Magalhães
A denúncia foi oferecida à Justiça pela titular da Promotoria Especializada em Crimes Contra a Criança e o Adolescente, promotora de Justiça Sandra Patrícia Oliveira. De acordo com o MP, nos anos compreendidos entre 2000 e 2008, os denunciados submeteram diversos internos da OAF, menores de 18 anos, à exploração sexual, muitas vezes mediante promessa de recompensas.
Foi o que relatou o ex-interno J. A., que era colocado para dormir nu pelo padre italiano e tinha os órgãos genitais apalpados e a boca beijada pelo presidente da OAF durante o banho. O mesmo adolescente diz também que foi submetido à prática de sexo oral pelo ex-diretor da OAF, que prometia-lhe recompensas.
Marcos Paiva ainda foi denunciado por praticar sexo oral e anal com outro ex-interno em troca de dinheiro. Já Piazza é acusado também de ter, por diversas vezes, despido e acariciado um ex-interno, B. A., sob o pretexto de que examinaria o seu corpo, introduzindo o dedo no ânus da criança e masturbando-lhe.
O Ministério Público requer que os ex-dirigentes da OAF sejam interrogados e condenados às penas previstas no art. 244-A do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – de quatro a dez anos de reclusão –, combinadas com o art. 71 do Código Penal (crime continuado). A OAF é uma entidade não-governamental sediada em Salvador que teria por finalidade oferecer abrigo e promover a educação de crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social.
ASCOM/MP
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Presos fogem em Lauro de Freitas e Porto Seguro
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