Após acordo entre o comando da PM e o Governo do Estado pôs fim, na noite desta terça-feira (11), a operação 'Policia Legal' da Polícia Militar do estado da Bahia, que reduzia o policiamento efetivo na capital e em algumas cidades do interior do estado.
O major Silvio Correa, da Associação de oficiais da PM comunicou a imprensa, que na reunião que durou cerca de quatro horas, no Quartel dos Aflitos, em Salvador, o governo se comprometeu a atender às reivindicações dos policiais militares.
As principais reivindicações dos militares foram R$ 4 mil de salário base para um soldado, além de mudanças no pagamento das gratificações. Para pressionar o governo, a categoria decretou o início da chamada 'Operação Legal', na segunda-feira (10).
Pelas regras da operação, os oficiais cumpririam à risca o que determina a Constituição Federal, que veta, por exemplo, o uso de viaturas com irregularidades e a atuação de policiais sem armamento apropriado. Com isso, boa parte dos policiais militares ficariam aquartelados, já que não havia condições para o trabalho.
Em nota oficial, o governo classificou como “movimento paredista” a interrupção dos serviços prestados por policiais militares, configurando quebra da hierarquia e da disciplina.
Divergências
Apesar de tanto o movimento dos policiais militares quanto o governo anunciarem o acordo selado, o deputado estadual Capitão Tadeu Fernandes (PSB), outra liderança dos PMs, postou em seu site pessoal às 22h54 desta terça-feira.
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Posta por Jorge Magalhães
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