Após assembléia realizada na manhã desta quinta-feira (6), no clube dos oficiais, nos Dendezeiros, os Policiais Militares da Bahia decidiram deflagrar o movimento 'Polícia Legal', em que ao invés dos oficiais deixarem a cidade desprotegida, com uma greve, eles trabalharão sim, mas somente se tiverem as condições de trabalho 'legais'. A partir das 17h, os policiais militares ficarão concentrados nos quartéis.
As rondas estarão suspensas, e a PM só retornará às atividades se conseguirem melhoria das condições de Trabalho e de Segurança. Após a assembléia, cerca de 300 policiais e protestam em caminhada pela Calçada, que segundo a Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador), está congestionada.
Dentre as propostas fornecidas ao governo, estão reajuste salarial e a equiparação salarial com os soldados de Brasília, que ganham R$ 4 mil. Melhores condições de trabalho, já que alguns policiais fazem diligências sem coletes e com viaturas sucateadas.
Reintegração de oficiais demitidos, a anistia aos policiais que respondem a processos por participarem das greves de 1991 e 2001. Além de retroativo de gratificações, o pagamento das gratificações - algumas atrasadas em cinco anos.
Fim das gratificações reduzidas, já que os policiais querem que o governo não reduza as gratificações quando o PM for para a reserva. Eles também pedem a revisão das pensões das viúvas, que de acordo com a classe, o governo vem pagando menos do que deveria às mulheres de policiais mortos, e os planos de carreira, para a categoria que protesta contra a falta de um plano de carreira eficiente.
Posta por Jorge Magalhães
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