Policiais da Coordenadoria de Operações Especiais (COE) da Polícia Civil prenderam na manhã desta quarta-feira (18/08), nos Barris, em Salvador, o delegado José Nélis Araújo, plantonista da 2ª Delegacia de Feira de Santana, mandante do homicídio do seu colega André Serra, em outubro de 2009, em Ipiaú.
Outras quatro pessoas, integrantes da quadrilha de pistoleiros que atuava naquela região, foram presas em Ubatã e Ubaitaba. A operação foi coordenada pelo secretário da Segurança Pública, César Nunes, juntamente com o delegado-geral, Joselito Bispo da Silva, e o coordenador da 10ª Coorpin (Vitória da Conquista), delegado Odílson Pereira.
As ações que culminaram na prisão do delegado Nélis, de Antônio Calumby Filho, Manoel Tercínio de Araújo e Manoel Barreto foi desencadeada após 10 meses de investigações, que comprovaram a relação de José Nélis Araújo com a quadrilha de pistoleiros, responsável por diversas mortes na região Sul do Estado. Nélis recebia dinheiro dos bandidos para não investigar assassinatos, tráfico de drogas e roubos cometidos por eles.
O coordenador de Vitória da Conquista, delegado Odílson Pereira, explicou que as desavenças entre Nélis e André surgiram durante as investigações do assassinato do ex-deputado Maurício Cotrim. Cada um deles apresentou uma versão e acabaram sendo ambos afastados do caso.
Investigação
Após as divergências, Nélis foi designado para a cidade Feira de Santana e André para o município de Ipiaú, onde passou a investigar crimes cometidos pela quadrilha protegida por Nélis. Sabendo das investigações feitas pelo colega, Nélis encomenda a morte de André ao pistoleiro Magno Nogueira da Silva, que o executou na praça principal daquela cidade, em outubro do ano passado.
O secretário César Nunes ressaltou o trabalho imparcial feito pelos policiais civis, sem corporativismo, de maneira profissional. “Sabemos do envolvimento do delegado encobrindo homicídios e partilhas de terras”, afirmou. Foram cumpridos cinco dos sete mandados de prisão e oito mandados de busca e apreensão expedidos pelo juiz Vicente Reis, titular da Vara Crime de Ipiaú.
Nélis prestou depoimento durante todo o dia de ontem na COE e, devido à determinação da prisão preventiva, ficará custodiado durante trinta dias, podendo ser esse período prorrogado por igual tempo. “Vamos continuar com as diligências e prender todos os envolvidos”, acrescentou Nunes.
Outras quatro pessoas, integrantes da quadrilha de pistoleiros que atuava naquela região, foram presas em Ubatã e Ubaitaba. A operação foi coordenada pelo secretário da Segurança Pública, César Nunes, juntamente com o delegado-geral, Joselito Bispo da Silva, e o coordenador da 10ª Coorpin (Vitória da Conquista), delegado Odílson Pereira.
As ações que culminaram na prisão do delegado Nélis, de Antônio Calumby Filho, Manoel Tercínio de Araújo e Manoel Barreto foi desencadeada após 10 meses de investigações, que comprovaram a relação de José Nélis Araújo com a quadrilha de pistoleiros, responsável por diversas mortes na região Sul do Estado. Nélis recebia dinheiro dos bandidos para não investigar assassinatos, tráfico de drogas e roubos cometidos por eles.
O coordenador de Vitória da Conquista, delegado Odílson Pereira, explicou que as desavenças entre Nélis e André surgiram durante as investigações do assassinato do ex-deputado Maurício Cotrim. Cada um deles apresentou uma versão e acabaram sendo ambos afastados do caso.
Investigação
Após as divergências, Nélis foi designado para a cidade Feira de Santana e André para o município de Ipiaú, onde passou a investigar crimes cometidos pela quadrilha protegida por Nélis. Sabendo das investigações feitas pelo colega, Nélis encomenda a morte de André ao pistoleiro Magno Nogueira da Silva, que o executou na praça principal daquela cidade, em outubro do ano passado.
O secretário César Nunes ressaltou o trabalho imparcial feito pelos policiais civis, sem corporativismo, de maneira profissional. “Sabemos do envolvimento do delegado encobrindo homicídios e partilhas de terras”, afirmou. Foram cumpridos cinco dos sete mandados de prisão e oito mandados de busca e apreensão expedidos pelo juiz Vicente Reis, titular da Vara Crime de Ipiaú.
Nélis prestou depoimento durante todo o dia de ontem na COE e, devido à determinação da prisão preventiva, ficará custodiado durante trinta dias, podendo ser esse período prorrogado por igual tempo. “Vamos continuar com as diligências e prender todos os envolvidos”, acrescentou Nunes.
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