segunda-feira, 2 de agosto de 2010

PMs acusados de participação em chacina já estão presos

Oito dos 12 policiais militares acusados de envolvimento na chacina de Pero Vaz se apresentaram na manhã desta segunda-feira (2), na Corregedoria da Policia Militar, na Rua Amazonas, Pituba. E permanecem presos aguardando julgamento. O crime deixou sete pessoas mortas em 4 de março deste ano.

Tiveram a prisão preventiva decreta pelo titular da 2ª Vara Sumariante do Júri, juiz Ernani da Silva Garcia Rosa. A decisão foi publicada na edição de quinta-feira (29) do Diário Eletrônico da Justiça da Bahia. O magistrado acatou denúncia entregue pelo Ministério Público do Estado da Bahia em 7 de junho deste ano.

Denunciados

Na denúncia do MP, foram denunciados "pela prática dos homicídios qualificado e em atividade típica de grupo de extermínio" o tenente Wallisson da Silva Souza; o sargento Valter Gomes da Fonseca; o 1º tenente Raimundo Gomes Barroso Neto; e os soldados André Luis Ferreira Castro, André Ricardo Almeida Gonçalves, Jorge da Silva Batista, Antônio Petrucio Feitosa da Silva e Fabio Sales Nascimento.

Pela ocultação de três cadáveres, foram denunciados o sargento Carlos José Veloso Santos e os soldados Edson Tavares de Freitas, Uendel Araújo de Oliveira e Fábio José Palmeira de Oliveira. Segundo o MP, os oito denunciados por homicídio qualificado estavam sob o comando de Valter Gomes e Barroso Neto, da Rotamo, e chegaram à rua para verificar uma denúncia de que haveria pessoas armadas em uma casa.

Chacina

Os PMs já chegaram armados e atirando, segundo a denúncia. Morreram Adailton Cruz Santos, Gilberto André Matos, Bruno Rafael dos Santos e Everaldo Rocha Guimarães. Em seguida, os policiais seguiram até uma casa na Travessa Acará, onde atiraram contra os adolescentes Alessandra Jesus dos Santos, Érica dos Santos Calmon e Luis Alberto dos Santos. Por fim, sob o comando do sargento Carlos José, os quatro denunciados por ocultação de cadáveres, abandonaram os corpos em locais ermos.

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