sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Estelionatários compram seis veículos e acabam presos

Depois de aplicarem golpe de estelionato em uma concessionária de veículos, em Feira de Santana, dois homens foram presos, na noite desta quinta-feira (12/08), por Policiais Civis da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR).

Marcos Roberto dos Santos, 35 anos, morador no bairro do Tomba e José Geraldo Filho,46 anos, que mora no bairro Capuchinhos são acusados de terem adquirido os seis automóveis diretamente da fábrica Fiat utilizando documentos falsificados, incluindo RGs, CPFs, cheque roubado e boleto bancário.

Com os acusados, os policiais recuperaram seis veículos modelo Fiat Uno ano 2010 modelo 2011. Os automóveis estão no pátio do Complexo Policial Investigador Bandeira á disposição da justiça.

O golpe

Segundo o delegado, Marcos Roberto constituiu uma empresa neste município - JUMAR Materiais de Construção Ltda -,funcionando há cerca de um mês e localizada na avenida Eduardo Fróes da Mota, bairro Campo Limpo e de posse do cheque roubado, além de outros documentos adquiriu seis veículos modelo Uno, e os retirou numa concessionária de Feira.


Ele efetuou o pagamento no valor aproximado de R$ 145 mil, através de boleto bancário com um cheque roubado em nome de Otávio Leite Rocha. Em seguida, adulterou o boleto, colocando o nome da empresa de materiais de construção.

A concessionária, verificou toda a documentação e após consulta a fábrica entregou os veículos, que foram imediatamente repassados pelos acusados à uma revendedora, localizada neste município. Apesar da entrega, a concessionária desconfiou e entrou em contato com a polícia, que investigou e descobriu o golpe.


A polícia apreendeu todos os veículos adquiridos junto à Fiat, e mais dois carros: um Prisma e um Vectra, que teriam sido locados de uma empresa situada em Curitiba, no Paraná.

Marcos Roberto dos Santos já respondeu por estelionato e José Geraldo Filho, pelo porte ilegal de arma. Apresentados à imprensa, apenas José Geraldo se pronunciou e alegou que não tinha participação no crime. "Sou bastante conhecido no ramo de material de construção, trabalhava na empresa há vinte dias e não sabia de nada", declarou o acusado.

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