Conforme haviam anunciado na semana passada, os policiais civis da Bahia entram em greve geral por tempo indeterminado a partir desta quarta-feira (19).
A greve busca a aprovação do Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 446/300, de 2009, que não entrou na pauta do Congresso Nacional até esta terça. A PEC prevê a criação de um piso salarial para policiais civis, militares e bombeiros em R$ 3,5 mil, nível médio, e R$ 7 mil, nível superior.
Segundo Carlos Lima, presidente do Sindicato dos Policiais Civil do Estado da Bahia (Sindpoc), a greve acontece nacionalmente. Além da Bahia, aderiram à greve Alagoas, Paraíba, Ceará, Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. Goiás e Pará realizam assembléias esta noite para decidir se também entram em greve.
De acordo com a Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), os líderes da Câmara dos Deputados criaram nesta tarde uma comissão para debater a PEC presidida pelo deputado Arlindo Chinaglia (PT/SP). Segundo o órgão, a previsão é de que a PEC que cria o piso salarial seja votada exatamente nesta quarta, em uma sessão extraordinária. .
A Associação dos Policiais Militares e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra) informou que a PM não tem intenção de fazer nenhuma paralisação no momento. "O assunto ainda não foi debatido em nenhuma assembléia", disse Marcos Prisco, presidente da associação.
Os únicos serviços que continuarão funcionando durante a greve são o flagrante delito e o levantamento cadavérico.
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