Depois de conquistar o título de tetracampeão baiano pelo Esporte Clube Vitória, o maior ídolo da torcida na competição, o centroavante Júnior, foi detido por policiais civis da Delegacia de Proteção ao Turista (Deltur) e está preso na Polícia Interestadual (Polinter), no edifício-sede da Polícia Civil (Praça da Piedade).
O advogado do atacante Júnior, Domingos Arjones, disse na tarde desta segunda (03/05) que o jogador do Vitória foi vítima do seu ex-empresário, que agiu de má fé ao apresentar uma documentação falsa para ele. Júnior está preso na sede da Polinter, na Piedade, sob acusação de falsidade ideológica.
'O Júnior não tinha conhecimento de nada. Nós agora estamos com um advogado em São Paulo para fazer o pedido de revogação de prisão preventiva, sob alegação de que ele tem uma residência fixa, é réu primário e que foi vítima da má fé do seu ex-empresário', disse Domingos Arjones por telefone ao CORREIO DA BAHIA.
O mandado de prisão preventiva foi expedido pela 4ª Vara Federal de Guarulhos, na Grande São Paulo.
Entenda o caso
A denúncia começou a circular, primeiramente, na internet e encampada por Bahia e Goiás. Os dois clubes acusavam o jogador de estar atuando pelo time rubro-negro em situação irregular, por conta de erros em documentos de transferência.
Este imbróglio começou quando o atacante foi transferido do Treze (PB) para o Copenhagen, da Dinamarca. A Confederação Brasileira de Futebol entrou em campo nesta disputa e disse que não havia registros da transferência na instituição.
Em seguida, o Vitória divulgou uma nota oficial esclarecendo que o jogador estaria, sim, regularizado paa jogar o Campeonato Baiano e a Copa do Brasil. Na ocasião, o clube rubro-negro chegou a divulgar uma cópia do Certificado de Transferência Internacional de Júnior, expedido em 2 de fevereiro deste ano pela Fifa.
Ainda segundo o clube, o nome do atleta apareceu também normalmente no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF, constatando a sua liberação para atuar pelo time.
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