O jornalista Gilvan Luiz Pereira, 41 anos, do jornal regional “Sem Nome”, foi seqüestrado e torturado por três homens encapuzados, na noite desta quinta-feira (20/05), no município de Juazeiro do Norte, no Cariri.
O jornalista faz oposição à atual administração municipal de Juazeiro do Norte. Segundo relatório da delegacia, a vítima foi rendida e sequestrada na porta de sua residência pelos três homens que seguiram em um veículo modelo Corolla, com placas da cidade de Porteiras. Horas depois, já na localidade de Vila Três Marias, Gilvan foi encontrado desacordado, dentro do carro dos criminosos, que estava abandonado.
De acordo com a Polícia, a vítima estava amarrada, com várias escoriações pelo corpo e com o rosto ensanguentado. Ele foi encaminhado à Clínica São José, onde relatou que foi espancado e que ficou desacordado depois de sofrer coronhadas de revólver e vários chutes. Nenhum pertence do jornalista foi levado.
A Polícia informou ainda que testemunhas anônimas afirmaram que os três acusados abandonaram o veículo depois que um Gol de cor azul se aproximou e deu fuga aos criminosos.
Nesta sexta-feira (21/05), policiais da delegacia de Juazeiro do Norte fazem perícia do Corolla utilizado para fazer o sequestro. Os criminosos não foram capturados.
ACUSAÇÕES
O jornalista faz oposição à atual administração municipal de Juazeiro do Norte. Segundo relatório da delegacia, a vítima foi rendida e sequestrada na porta de sua residência pelos três homens que seguiram em um veículo modelo Corolla, com placas da cidade de Porteiras. Horas depois, já na localidade de Vila Três Marias, Gilvan foi encontrado desacordado, dentro do carro dos criminosos, que estava abandonado.
De acordo com a Polícia, a vítima estava amarrada, com várias escoriações pelo corpo e com o rosto ensanguentado. Ele foi encaminhado à Clínica São José, onde relatou que foi espancado e que ficou desacordado depois de sofrer coronhadas de revólver e vários chutes. Nenhum pertence do jornalista foi levado.
A Polícia informou ainda que testemunhas anônimas afirmaram que os três acusados abandonaram o veículo depois que um Gol de cor azul se aproximou e deu fuga aos criminosos.
Nesta sexta-feira (21/05), policiais da delegacia de Juazeiro do Norte fazem perícia do Corolla utilizado para fazer o sequestro. Os criminosos não foram capturados.
ACUSAÇÕES
Questionado sobre os possíveis mandantes do crime, o jornalista atribui o mando ao prefeito de Juazeiro e também ao vereador do PSB, Roberto Sampaio. "Fiz uma denúncia recentemente sobre a esposa do vereador, que estava recebendo o 'Bolsa Família' (auxílio do governo federal para pessoas com baixa renda) sem ter o perfil para isso". Gilvan ainda relata que, antes do sequestro, recebeu duas ameaças de pessoas ligadas aos políticos.
O jornalista diz que pretende ficar na clínica até a próxima terça-feira (25), por motivos de segurança, e que não sabe se voltará a fazer denúncias sobre os administradores da cidade por medo de novas retaliações.
O vereador Roberto Sampaio negou a autoria do crime. "Jamais usuária a minha representatividade política em nome da violência. Tenho um nome a preservar. O Gilvan sempre falou mal de mim, mas eu nunca tive raiva dele". Sampaio disse ainda que espera que a polícia desvende o caso por ter sido um caso grave de violência.
Em nota publicada nosite da Prefeitura de Juazeiro do Norte, o prefeito diz que repudia a violência sofrida pelo jornalista. "Desprezando atitudes desta natureza praticadas por pessoas de caráter criminoso, reafirmo o propósito de concitar a autoridade policial para que investigue rápida e eficazmente esse odioso fato, para que os culpados sejam punidos severamente como exige a Lei. Minha índole não acalenta a imundície desse gesto nem qualquer tipo de atentado a vida alheia".
José Carlos Pimentel, advogado do prefeito de Juazeiro, disse, em entrevista à reportagem, que o político nada tem a ver com o crime. "O prefeito não comandou, não patrocinou, não incitou o crime e repudia a violência cometida contra Gilvan. Já pedimos à Secretaria de Segurança Pública do Ceará e ao ministro da Justiça (Luiz Paulo Barreto) para que apurem o caso".
Embora a polícia tenha interceptado o veículo, os acusados da agressão fugiram e não há pistas sobre suas identidades ou paradeiro.
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