Investigadores da 6ª Coordenadoria Regional de Polícia (Coorprin) apreenderam na última segunda-feira (25), em um imóvel situado na Rua Macário Reis, no bairro Santo Antonio, em Itabuna, 4,5 quilos de cocaína, um quilo de pasta base, armas e 100 gramas de maconha.
A droga pertence ao traficante Bartolomeu Rocha Mangabeira (Bartô), que está recolhido no Presídio Regional. A ação policial foi um desdobramento da Operação Thêmis, deflagrada no último dia 21, e que resultou na desarticulação de cinco quadrilhas envolvidas com o tráfico e outros delitos.
De acordo com o delegado Moisés Nunes Damasceno, coordenador da 6ª Coorpin, também foram encontrados ontem no esconderijo do bando de “Bartô” três revólveres calibre 38, duas pistolas 9 mm e duas máscaras do tipo “ninja”.
Todo o material apreendido no imóvel, será encaminhado para perícia no Departamento de Polícia Técnica.Operação Thêmis - Itabuna, Ilhéus, Porto Seguro e Eunápolis eram os municípios de atuação das quadrilhas desmanteladas pela “Operação Thêmis”, que envolveu um efetivo de 120 policiais civis, entre delegados e investigadores da 6ª Coorpin/Itabuna, 7ª Coorpin/ Ilhéus e 23ª Coorpin/Eunápolis.
A força-tarefa cumpriu na última quinta-feira (21), 34 mandados de prisão temporária expedidos pela juíza Antônia Faleiros, da 1ª Vara Crime de Itabuna. Desses mandados, 16 foram contra infratores já recolhidos ao sistema prisional, como Bartolomeu Mangabeira, Fábio Aurelino dos Santos (Binho Santa Inés), e Natércia Costa Brandão, que já cumpriam pena no Presídio de Itabuna.
Houve ainda a prisão, em Salvador, de Fábio dos Santos Passidônio, foragido do mesmo presídio, onde cumpria pena em regime semi-aberto. Tiago Alves Nunes, o “Tiago Galego”, outro líder do tráfico no sul do estado, está com um mandado de prisão em aberto e continua sendo procurado.
Deflagrada após três meses de investigação, a “Operação Themis” resultou ainda em sete prisões em flagrante e na lavratura de um termo circunstanciado. Os policiais também apreenderam na região cinco quilos de maconha, certa quantidade de crack, armas, veículos, celulares, computadores, balança de precisão e R$ 3,2 mil em espécie.
Entre os conduzidos para a carceragem da 6ª Coorpin na semana passada estão o advogado Bruno Halla e a escrivã do Cartório da Vara do Júri e Execuções Penais de Itabuna, Sádia Consuelo Cândido Pitanga.
Os investigadores apuraram que a escrivã - comparsa do advogado que tem vários traficantes como clientes – conseguia transferir e liberar ilegalmente presos da Justiça, e também interferir nos trâmites processuais, de forma a atrasar o andamento dos processos, para beneficiar a clientela de Bruno Halla.
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