Um confronto entre agentes da Polícia Civil de Salvador resultou na paralisação da corporação nesta quarta-feira (02/03) à noite. Tudo começou quando policiais de duas delegacias especializadas trocaram tiros na Avenida Paulo VI, próximo à padaria e delicatessen Super Pão, na Pituba. O agente da Furtos e Roubos Valmir Borges Gomes, 54 anos, conhecido como “Nosso Amigo”, morreu no confronto.
Segundo a corregedora da Polícia Civil Iracema Silva, um jovem de 19 anos foi abordado por Valmir e outros dois homens, que também seriam policiais, ao tentar comprar lança-perfume. Os policiais exigiram dinheiro para não prendê-lo. Apavorado, o rapaz entrou em contato com os pais, que o mandaram pedir ajuda à Corregedoria de Polícia. Lá, ele foi encaminhado para a Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes, nos Barris.
Ainda segundo a corregedora, ao saberem do caso de extorsão, os agentes da DTE decidiram ir ao local marcado para o pagamento a fim de flagrar os colegas cometendo o crime. Um deles seguiu com a vítima no Clio JQW-7824, de Feira de Santana, da mãe do rapaz. Outra equipe deu apoio num carro oficial.
Quando o rapaz chegou ao local combinado, na Pituba, Valmir e seus comparsas perceberam que ele estava acompanhado por policiais. Então o grupo que tentou extorquir o rapaz começou a atirar. Houve revide e o agente da Furtos e Roubos foi baleado. Ele foi levado para o Hospital Geral do Estado, mas não resistiu aos ferimentos.
A morte do agente Valmir Gomes gerou um grande protesto em frente à Corregedoria da Polícia Civil na quarta, à noite. Brandindo escopetas e outras armas de grosso calibre e aos gritos de “assassino!”, mais de 30 policiais ameaçaram parar as atividades durante o Carnaval por causa da morte do colega.
Leia reportagem completa na edição impressa do Jornal A Tarde desta quinta-feira, 3.
Informações Mila Cordeiro/Agência A TARDE
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