terça-feira, 22 de março de 2011

1ª base de Polícia Pacificadora da Bahia será instalada no Calabar


A primeira Base Comunitária de Salvador, modelo de policiamento inspirado nas Unidades de Polícia Pacificadora, instaladas nas favelas do Rio de Janeiro, será implantada no bairro do Calabar até o final de abril. O anúncio foi feito, na tarde desta terça-feira (22), pelo secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa, em visita ao local, juntamente com a cúpula da Polícia Militar.
“O propósito da visita, além de vistoriar o local onde será instalada a Base Comunitária, é ouvir a população sobre as reais necessidades da comunidade em termos de policiamento”, declarou Barbosa, em conversa com moradores do bairro. A instalação das bases faz parte do Pacto Pela Vida, modelo de plano da segurança pública que prioriza as áreas críticas, com ações mais efetivas de combate à criminalidade.
 Ao lado do major Elsimar, comandante da 41ª Companhia Independente da Polícia Militar e responsável pelo policiamento no Calabar e em bairros adjacentes, e da subsecretária municipal de Saúde, Tatiane Paraíso, Barbosa também visitou o Centro de Saúde e o Centro Comunitário do bairro.
O secretário disse que “o Programa Pacto pela Vida prevê, não só a atuação conjunta de órgãos de diversas esferas de poder, como também a presença da população na solução dos principais problemas da comunidade. E uma das missões das bases comunitárias é, justamente, a aproximar a polícia do povo”.
Para Patrícia dos Santos, residente há 10 anos do Calabar, a instalação das Bases Comunitárias trará esperança de paz para os moradores. Segundo ela, o tráfico de drogas e a briga por domínio das bocas de fumo, além de estigmatizarem o local, trazem medo à população. “Precisamos de uma polícia bem treinada e que nos permita andar tranquilamente por qualquer lugar do bairro”.
Para a comerciante Marília da Silva, 24 anos, todo trabalho do governo voltado para o bem estar social será bem vindo. “Nós já somos oprimidos por viver em um local com poucas oportunidades e se não tivermos uma polícia parceira, que separe o criminoso do trabalhador, estaremos perdidos”.
Ao final da visita, o secretário se comprometeu a realizar a ocupação social permanente do Calabar, não só com a instalação de bases comunitárias, mas também com a realização de ações sociais em conjunto com outras entidades.

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