Revoltados com a suspensão das visitas, os 102 detentos do Complexo Policial Investigador Bandeira iniciaram na tarde desta segunda-feira (22/02), uma greve de fome. Alem das visitas os presos exigem o recebimento do "kit higiene", composto de sabonete e creme dental e mais qualidade na comida fornecida, pois segundo os presos “os alimentos são de péssima qualidade”.
Houve uma tentativa de motim e uma parte das grades chegou a ser retirada pelos detentos, mas a situação acabou sendo controlada com a chegada de agentes da Polícia Civil.
Desde a rebelião ocorrida na unidade no dia 30 do mês passado, todos os internos estão acomodados em cinco celas. Outras seis passam por reformas.
Houve uma tentativa de motim e uma parte das grades chegou a ser retirada pelos detentos, mas a situação acabou sendo controlada com a chegada de agentes da Polícia Civil.
Desde a rebelião ocorrida na unidade no dia 30 do mês passado, todos os internos estão acomodados em cinco celas. Outras seis passam por reformas.
De acordo com o coordenador regional da Polícia Civil, Fábio Daniel Lordello, a situação está sob controle. "O alimento está a disposição de todos os presos. Se eles quiserem se alimentarem, fica a critério deles. Durante as visitas eles recebem alimentos de familiares, e nós permitimos até para ser um complemento na alimentação. Mas se eles não querem comer a comida fornecida pelo Estado, eu não posso obrigar que assim o façam", destacou o coordenador.
SEM SOLUÇÃO
Lordello disse ainda que não existe solução de momento para a transferência dos presos. "A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos disse que não há vagas para transferência. Nós temos inclusive que retardar a reforma interna do Complexo Policial porque só vamos poder fazer reforma depois da retirada desses presos. Nós ainda estamos com parte da carceragem danificada, devido a ação da rebelião, mas não temos outra solução. Os presos ficarão aqui até que surja vagas no sistema para eles serem transferidos", destacou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário