O presidente da Câmara de Feira de Santana, Antônio Carlos Passos Ataíde, recebeu uma correspondência nada animadora para a população local, que reivindica a instalação, nesta cidade, de uma delegacia da Polícia Federal. No documento, que responde a um requerimento da Casa, de autoria do vereador Ângelo Almeida, praticamente descarta a possibilidade de implantação de uma delegacia do órgão federal no município, pelo menos nos próximos anos.
Na resposta, assinada pelo escrivão, Jorge Luiz Rodrigues Pinheiro, da Coordenação Geral de Planejamento e Modernização do Departamento de Polícia Federal, ele argumenta que os recursos humanos do órgão são “escassos” para possibilitar a lotação ideal de policiais em todas as subunidades, “sendo também um rígido limitador à política de expansão das unidades do DPF, especialmente em relação à crescente demanda oriunda dos mais diversos atores que compõem o cenário político nacional”, diz o documento..
“Some-se ainda a carência de recursos materiais, financeiros e orçamentários imprescindíveis para possibilitar a ativação de uma delegacia dentro dos padrões de excelência esperados”, diz ainda o documento.
Ele argumenta ainda que a instalação de uma unidade da Polícia Federal gera “demanda considerável de recursos financeiros”, para garantir a manutenção do imóvel-sede, aquisição de bens de consumo, armamento e coletes balísticos, computadores, impressoras, móveis, serviços de malote, Embratel, telefones, obras para adequação de imóvel aos padrões de segurança exigidos e também função comissionada necessária ao provimento da chefia da delegacia.
Finaliza o escrivão afirmando ser “inviável, no momento”, a criação de uma unidade da Polícia Federal em Feira de Santana. “Informamos que a justa demanda será registrada e novamente analisada, em ocasião oportuna”, conclui.
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