quinta-feira, 4 de março de 2010

Assassinato de funcionária da CEF pode ter sido vingança

Em matéria divulgada pelo A tarde online desta quinta-feira (04/03), Muita especulação e nenhuma certeza. Assim foi a repercussão, durante a quarta-feira, 3, do assassinato da economista e tesoureira da Caixa Econômica Federal (CEF) Ananda Lima Barreto Assunção, de 30 anos, cujo corpo foi encontrado, na manhã da última terça-feira, numa área deserta de dunas em Ipitanga, aos fundos do Hotel Mamelucos, em Lauro de Freitas (Grande Salvador).

Uma das informações, dando conta de que Ananda teria descoberto o roubo de R$ 40 mil, supostamente cometido por um estagiário, é desconhecida pela assessora da Caixa Econômica de Lauro de Freitas, Paula Costa, e pelo delegado-geral, Joselito Bispo. “Se isso ocorreu, não está nos autos do caso. Mas não descartamos nenhuma hipótese”, disse Bispo.

O delegado-geral da Polícia Civil adiantou que detalhes não podem ser informados no momento para não atrapalhar as investigações.

À frente da apuração do crime, a delegada Andréa Barbosa Ribeiro, da Delegacia de Homicídios (DH), saiu na quarta em diligência, dando os primeiros passos na investigação do caso, mas não adiantou nenhuma informação sobre suspeitos ou linhas de apuração que está seguindo.

A delegada não quis comentar a informação de que o laudo do Instituto Médico-Legal Nina Rodrigues (IMLNR) teria apontado a morte de Ananda Assunção por asfixia, dado que chegou a ser divulgado, extraoficialmente, na internet, mas que também não chegou a ser confirmado na quarta pela assessoria do Departamento de Polícia Técnica (DPT).

A delegada também preferiu não se manifestar diante de rumores de que Ananda Lima teria sido abordada nas proximidades da padaria Ponto do Pão, localizada na Estrada do Coco, onde a bancária sempre costumava fazer compras.

Trajeto - A TARDE refez de carro, na quarta, o trajeto que a vítima supostamente faria, do banco até Portão, onde morava, percorrendo o trecho em cerca de dez minutos. Não há câmeras no estacionamento da Caixa nem na área externa do Ponto de Pão. Funcionários da loja disseram que conheciam Ananda por ela estar sempre na loja, mas que não a viram na última segunda-feira.

Em torno da CEF, onde comerciantes disseram ser frequentes roubos a clientes e de veículos, não foi verificada a presença de seguranças externos nem controle do fluxo de veículos.

Leia reportagem completa na edição impressa do Jornal A Tarde desta quinta-feira, 4, ou, se você é assinante, acesse aqui a versão digital.

Um comentário:

Unknown disse...

Expressamos nossos sentimentos à família da nossa cliente Ananda e em companhia dos familiares verificamos as câmeras internas e confirmamos que ela lamentavelmente não chegou até nossa empresa, bem como não foi avistada nos arredores pelos nossos três funcionários que trabalham no apoio ao cliente no estacionamento, que também não identificaram nenhum evento estranho no local, esperamos assim ajudar a elucidar o caso.
Rosangela Rodrigues - Diretora Ponto do Pão