quarta-feira, 3 de março de 2010

Bancaria assassinada em Lauro de Freitas era de Feira de Santana

De acordo com matéria divulgada no jornal Correio da Bahia, desta quarta-feira (03/03), a bancária Ananda Lima Barreto, 30 anos, mulher do capitão da Polícia Militar Assunção (lotado no gabinete do secretário da Segurança Pública, César Nunes) era de Feira de Santana.

Formada em Economia pela Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), foi estagiária do Banco do Brasil, em Feira e passou no concurso público da Caixa Econômica Federal em Salvador, onde trabalhava como tesoureira numa agência em Lauro de Freitas.

A esposa do capitão foi encontrada morta na última terça-feira (02/03), pela polícia, na Praia de Ipitanga, em Lauro de Freitas, caída num areal a pouco metros do seu carro, o Fiat Palio de placa JRL-5732. Ela estava desaparecida desta segunda (01/03).
O corpo da bancária será enterrado nesta quarta-feira, 3, às 16 horas, no Cemitério Jardim da Saudade, em Brotas.

No veículo, foram encontrados todos os seus pertences: bolsa, carteira com dinheiro, cartões de crédito e o celular. Funcionária da tesouraria da Caixa Econômica Federal (CEF) de Lauro de Freitas, ela deixou o trabalho mais cedo na segunda-feira para cuidar do filho de 1 ano e 8 meses, que estava com febre, mas não chegou em casa.

Embora a Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA) não tenha dado informações oficiais sobre as circunstâncias do crime, policiais civis que estiveram no local relataram que ela apresentava lesões no rosto e em outras partes do corpo, além de sinais no pescoço, que podem ser resultado de estrangulamento. Os policiais afirmaram ainda que havia vestígio de sangue na região genital. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios (DH).
Desaparecimento
Conhecidos dela afirmaram que Ananda tinha ligado para a babá do filho de um ano, para falar que passaria na padaria e iria para casa em seguida. Como demorou de chegar, a família procurou a polícia para relatar o desaparecimento. A polícia ainda não sabe em que momento a bancária foi abordada, mas de acordo com funcionários da padaria Ponto do Pão, onde Ananda costumava comprar pão, ela não passou no estabelecimento como pretendia. Um vendedor ambulante, que trabalha próximo a agência da Caixa Econômica, disse que Ananda costumava deixar o carro no estacionamento que fica atrás da agência, onde não há câmera, nem controle do fluxo de pessoas ao local.

Nenhum comentário: