quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Situação dos presídios é precária em todo o país


O aumento da criminalidade está co-relacionado com as desigualdades sociais, provocadas pelo atual sistema econômico brasileiro. É crucial que além de assegurar o bem-estar social, os presídios também funcionem como Instituições de Reeducação. Percebe-se que conciliar ocupações dignas às reclusões, é uma forma de desenvolvimento e mudança positiva na índole dos detentos.

A falta de investimentos suficiente na educação, por parte do Governo, contribui para o desemprego, que por sua vez gera o aumento dos índices de criminalidade. É notória a ânsia dos cidadãos por trabalhar e contribuir nas despesas familiares, embora a falta de qualificação e de oportunidades no mercado de trabalho contribua para o aumento da probabilidade destes recorrerem a formas alternativas de renda, inclusive opções delinqüentes, a exemplo de furtos, roubos, latrocínios e seqüestros.

As super lotações nos presídios nacionais só propiciam condições desumanas de sobrevivência, menor controle na segurança interna e não agrega valores aos presos. Assim como também acontece em Feira de Santana.

É necessária a implantação de micro empresas com mão-de-obra remunerada nos presídios, assim movimentando a Economia local e mundial (no caso de possível exportação dos itens fabricados nos presídios). E não apenas consumindo o dinheiro público com as despesas que as detenções geram. Além de restabelecer a dignidade dos presos.

A reeducação dos criminosos é uma das diretrizes fundamentadas na atual Constituição Brasileira, e a falta desses princípios, acarreta no aumento da violência ao reintegrar esses indivíduos à Sociedade, após o cumprimento das respectivas penas.

Deve-se investir mais na Educação, que é o princípio fundamental para o progresso da sociedade. Como conseqüência, haverá mais oportunidades para os cidadãos no mercado econômico, gerando mais emprego e renda, diminuindo assim a criminalidade e a necessidade de multiplicação de presídios.

Heber Fontes. Estudante de Jornalismo 4º Semestre – FAT

Posta por Jorge Magalhães

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