Em entrevista ao radialista Valdomiro Silva do “Programa Primeira Pagina” da Radio Povo AM, o advogado Marco Aurélio Gomes assumiu publicamente nesta sexta-feira(3), a autoria de um panfleto que foi distribuído pelas Ruas de Feira de Santana na ultima quarta-feira(2)."Eu assumo perante toda e qualquer pessoa a responsabilidade desse papel. Agora quero entender onde está o crime eleitoral. Em nenhum momento foi ofensivo nos termos desse panfleto contra a pessoa do candidato do PT. Apenas disse que ele não trouxe emendas constitucionais para Feira de Santana.
Isso é uma verdade, todo mundo sabe. Desafio que provem o contrário". A declaração é do advogado Marco Aurélio Gomes, sobre o panfleto que foi distribuído com críticas ao deputado federal Sérgio Carneiro, candidato a prefeito de Feira de Santana pelo PT.
A prisão
A estudante Maria das Graças Oliveira foi detida na tarde desta quinta-feira (02) na “Praça da Kalilandia”, por Policiais Militares(PMS), e levada para o Ministério Público Federal. Em poder da estudante foi encontrado diversos panfletos falando de um dos candidato a prefeito de Feira de Santana, e que segundo as autoridades policiais e do Ministério Publico Estadual(MPE), são ofensas ao candidato e por isso é um crime eleitoral.
Maria das Graças afirmou em depoimento “que recebeu os papéis, para serem distribuídos, das mãos do advogado Marco Aurélio, e que não sabia do que se tratava, embora tenha confirmado que leu o conteúdo”.
Em entrevista ao às equipes de reportagens que estiveram no Ministério Publico, ela afirmou que o advogado Marco Aurélio lhe pedio o favor que ela distribuísse os panfletos palas ruas do Bairro Kalilandia.
“Poxa só fiz um favor ao meu amigo eu não queria fazer mal a ninguém, eu devo alguns favores a ele e essa era uma forma de pagar, e agora to aqui passando essa vergonha”. Relatou a estudante.
Segundo a promotora de justiça, Patrícia Medrado, a prática se constitui em crime eleitoral e que o Ministério Público Federal vai tomar todas as providências para se chegar ao autor. "Vamos chamar o advogado e a vereadora, citados em depoimento, para que façam parte da nossa investigação judicial eleitoral", declarou a promotora.
Maria foi ouvida pela promotora em seguida foi conduzida ao Complexo Policial Investigador Bandeira para prestar esclarecimentos às autoridades policiais. E posteriormente foi liberada.
Posta por Jorge Magalhães
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