terça-feira, 26 de março de 2013

Polícia Federal ocupa prédio da prefeitura de Simões Filho cumprindo mandados



Agentes da Polícia Federal ocuparam na manhã desta terça-feira (26/03) a sede da Prefeitura Municipal de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador. Cerca de 10 agentes cumpriram mandados de busca e apreensão de documentos.
Eles apreenderam computadores e documentos nos prédios da prefeitura, da secretaria de Educação e de Saúde. A operação foi acompanhada pelo vice-prefeito do município Manuel Almeida.
Segundo a TV Bahia, o prefeito José Eduardo Alencar, que está viajando, responde a processo de improbidade referente a irregularidades em licitações ocorridas durante a sua última gestão anterior. Ainda de acordo com a TV Bahia, não há informações se os mandados cumpridos nesta manhã têm relação com o processo.

Operação na Pituba gera confusão
Uma equipe da Polícia Federal também foi enviada a um prédio que fica em Salvador, no bairro da Pituba, para cumprir mandados de busca e apreensão.
Segundo a Central de Polícia, o porteiro do Edifício Mansão Cidade Lisboa chegou a desconfiar dos agentes e chamou a Polícia Militar, que, ao chegar ao local, constatou que os homens eram policiais federais em serviço.

O motivo e o nome da operação ainda não foram divulgados pela instituição. A polícia bloqueou a entrada do prédio da prefeitura, que fica na praça 7 de Novembro, no Centro, proibindo a entrada de outros servidores.  

Ilhéus
No mês de fevereiro a PF deflagrou a Operação Inundare em Ilhéus, no sul da Bahia, para cumprir sete mandados de busca por conta de desvio de recursos federais na prefeitura. De acordo com a polícia, um grupo de funcionários da última gestão municipal teria desviado R$ 10 milhões repassados através de convênio do Ministério da Integração Nacional para o município.
A verba seria utilizada em obras de dragagem, contenção de encostas, recuperação de drenagens e de pavimentação asfáltica em mais de 10 bairros da cidade.

Os recursos chegaram à prefeitura em 2010, e as investigações sobre o caso começaram em julho de 2012. A PF identificou que R$ 400 mil circularam nas contas bancárias de uma construtora subcontratada e eram sacados em espécie.

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