Fica uma pergunta para o governador Jaques Wagner e ao secretário de Segurança Publica do estado, Mauricio Barbosa, até quando vai permanecer a insegurança no nosso estado?
A insegurança é tamanha, que na manhã desta terça-feira (22/11), em entrevista ao repórter Ed Santos do Programa Acorda Cidade, o diretor jurídico da Associação de Praças da Polícia Militar da Bahia, Géter Sales Nascimento clamou por proteção para os colegas de Feira de Santana.
Como podemos observar, Policiais Militares e Civis, que são preparados para proteger o cidadão já não se sentem mais seguros, devido à violência que vem assolando o nosso estado. E o povo clama a quem?
Na entrevista o diretor pede que seja construídos conjuntos habitacionais específicos, para policiais militares e civis de Feira de Santana que viverem com a família, em bairros periféricos, que segundo ele coloca os profissionais e familiares em risco eminente de vida.
Nesta segunda-feira (21), após o anúncio da morte do policial militar Carlos José Silva Santos, 42 anos, que foi assassinado no ultimo domingo (20/11), por um adolescente, de 17 anos, dentro de um bar, no Bairro Sitio Novo.
Após atirar na cabeça do policial, o menor que tem oito passagens na Casa de Atendimento Socioeducativo (CASE) Juiz de Melo Matos, ainda levou a arma da vítima, que estava com o dono do estabelecimento.
Carlos José foi morto no mesmo bairro onde morava e o adolescente está foragido. Este é mais um dos vários casos registrados na cidade de policiais que moraram e foram mortos nas localidades onde combatiam a criminalidade.
Para o diretor jurídico da Associação, Géter Sales, está na hora do Governo do Estado tomar algumas providências referentes às circunstâncias em que os policiais são expostos.
“A situação é delicada. Peço que as autoridades possam intervir para dar moradias mais seguras aos policiais”, disse. A sugestão do diretor jurídico é analisar a possibilidade de construir condomínios exclusivos para policiais viverem com a família.
“A maior parte dos policiais militares vivem na periferia da cidade, onde eles combatem a criminalidade e depois voltam para ficar com a família ou com os amigos e correm risco de morte”, informa.
Em setembro deste ano o soldado da Polícia Militar Caio Cezar Silvestre Nascimento, 35 anos, foi assassinado com quatro tiros, na rua Antônio Silva de Carvalho, no Campo Limpo, mesmo bairro onde residia.
“Eles moram ali por causa situação financeira deles. Eles não moram ali porque querem, mas sim porque não têm condições de comprar uma casa em um lugar mais digno”, continuou.
O policial citou o caso de um outro militar que foi assassinado no bairro Baraúnas, também no mesmo local onde residia.
“Josevaldo era um líder do bairro Baraúnas e havia pessoas que não gostavam dele, que de repente foi vítima do local onde ele morava. É um risco e faço um apelo ao comandante geral a respeito desta situação”, concluiu.
Um comentário:
Vale ressaltar que o soldado da Polícia Militar Caio Cezar Silvestre Nascimento, vacilou pois o que estava fazendo de madrugada na rua e próximo a uma boca de fumo, temos que nos resguardar tanto faz policia como cidadão comum, essa conversar de que o estado deve criar um condomínio exclusivo para policiais civis e militares é baratino puro quando tem que acontecer acontece em qualquer lugar, tem muitos policiais que deixa a desejar querem ser os dono do mundo só porque são policiais mais tem que saber que não são imortais e quem procura acha, o que os policiais estão precisando é ter aulas de boa maneiras para ser mais humanos que nem todo mundo é vagabundo tem muita gente de bem, como na policia militar e civil tem os bons e a banda podre não podemos generaliza. Fiquem na paz de Deus.
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