quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Presidiário registra queixa por espancamento


Um detento do Conjunto Penal de Feira de Santana, prestou queixa de espancamento, na 1ª Delegacia, na manhã desta quarta-feira (02/11). Antônio Rodrigues, de 39 anos, permanece internado no HGCA com ferimentos na cabeça e na costela. 

Policiais Militares que estavam no Hospital Geral Cleriston Andrade (HGCA),não souberam informar a motivação do espacamento, que teria acontecido dentro de uma das celas do Conjunto Penal, que foi contida por agentes penitenciários. 

De acordo com o diretor adjunto da unidade prisional, Clériston Leite, o homem se queixou de dor no fim da tarde desta terça-feira (01/11), sendo encaminhado para o HGCA. Ao ser avaliado por um médico, teria sido identificada uma perfuração no pulmão do presidiário, que revelou que foi vítima de espancamento pelos companheiros de cela.

Uma sindicância foi aberta na penitenciária para apurar o caso e a delegacia onde a queixa foi registrada também investigará a denúncia, segundo informações do diretor adjunto.

Superlotação

Na terça-feira, a direção do Conjunto Penal de Feira de Santana definiu em reunião com a Defensoria Pública que somente mulheres presas em flagrante e presos com necessidade de atendimento médico serão admitidos pela unidade. Os outros detentos serão transferidos para a cadeia de Esplanada.

Na segunda-feira (31/10), os agentes penitenciários do Conjunto Penal fizeram uma manifestação contra uma decisão judicial que determinava que todos os presos 'flagranteados' na região deveriam ser conduzidos para a penitenciária.

"Nós já estamos com cerca de 200% de presos acima da capacidade. Quatro pavilhões serão interditados para fazer uma reforma, restando 150 vagas, para uma quantidade de presos entre 800 e 900", contabilizou Edmundo Memeri, diretor da unidade prisional.

O pavilhão oito do Conjunto Penal foi desabitado para o início das obras. Cerca de 80 presos foram distribuídos em celas que já estão lotadas. Atualmente, 820 detentos estão no presídio que tem capacidade para 340.

Para que a reforma seja feita, quatro pavilhões serão desabitados, e os 820 presos ficarão em um espaço onde cabem 150 internos. O prazo para a conclusão da obras é de 300 dias.

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