
O evento ocorreu na Associação dos Funcionários Públicos da Bahia, na Avenida Carlos Gomes, e o sentimento da categoria é de que não dá mais para esperar. De acordo com Carlos Lima, presidente do Sindpoc, a hora é de “radicalizar” porque nem a população e nem os policiais civis suportam mais o descaso que o governo está tratando a segurança pública. “Contamos com o apoio da Secretaria de Segurança Pública, mas se não contarmos com a colaboração do governo será necessário radicalizar”, ressaltou.
Os policiais civis da Bahia encontram condições materiais que dificultam a realização das suas funções, portanto, reivindicam ajuste salarial, aprovação da Lei Orgânica, pagamento da Unidade Real de Valor (URV), equipamentos de segurança, como coletes à prova de balas, aposentadoria especial, plano de carreiras, cargos e salários, dentre outros benefícios aos quais têm direito. “A responsabilidade pela segurança pública é do governo e a Polícia Civil não tem condições de trabalhar”, pontuou Bruno Maia, advogado do Sindpoc.
Presente na mesa da assembléia, Martiniano Costa, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), declarou apoio e solidariedade na luta pelo fortalecimento e qualidade da segurança pública do estado da Bahia. “Essa luta vai além de uma campanha salarial. A segurança tem que estar tanto para a sociedade quanto para os profissionais que promovem a segurança”, afirmou.
Presença efetiva das Coordenadorias do interior
Além das polícias civis da capital e região metropolitana, a assembléia contou a participação efetiva de várias caravanas com policiais civis do interior da 1ª, 3ª, 4ª, 6ª, 7ª, 13ª e 15ª Coorpin (Coordenadoria de Polícia do Interior).
Posta por Jorge Magalhães
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