segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Circo de MG será processado pelo Ministério Público da Bahia


O Circo mineiro Estoril (Roberto Carvalho Portugal e Cia. Ltda) será processado pelo Ministério Público da Bahia (MP). O circo é acusado de não possuir condições adequadas para o acondicionamento de animais. O grupo circense permaneceu instalado em Salvador entre os dias 4 a 28 de outubro na praia do Vitória, no Jardim de Alah.


Os promotores de Justiça do Meio Ambiente Luciano Rocha Santana e Heron de Santana Gordilho, em conjunto com os dirigentes da União Defensora dos Animais Bicho Feliz, do Instituto Arca de Noé - Proteção aos Animais e Preservação do Meio Ambiente e da Associação Brasileira Terra Verde Viva, solicitaram nesta segunda-feira (03) que seja determinada a suspensão imediata da exibição e da detenção dos animais pelo circo. Além disso, é exigido o encaminhamento imediato dos animais para instituições de proteção ambiental.


Espécies como um urso pardo da Rússia, camelos árabes, elefante asiático, cavalos e cães poodles fazem parte do acervo do circo. Segundo o MP, há uma portaria do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) nº 108/94, que obriga a assistência permanente aos animais. É exigido que haja pelo menos um médico veterinário e que sejam apresentados relatórios anual e trimestrais. Além disso, é proibida a visitação pública. Nenhuma dessas determinações foram cumpridas pelo circo.


Nesta terça-feira (04), às 9h, haverá a primeira audiência para tratar da questão, na 11ª Vara Cível da Comarca de Salvador, presidida pelo juiz Maurício Albagli.


Posta por Jorge Magalhães

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