Resultado de mais uma operação conjunta, promovida pelas  Coordenadorias Regionais de Polícia do Interior de Itaberaba, Jacobina e  Feira de Santana, foram presos, no fim de semana, em Itaberaba, quatro  integrantes de uma quadrilha, que praticou diversos assaltos – num  período de três dias, em cinco municípios do interior baiano – iniciados  em Morro do Chapéu.
A polícia apurou que Paulo José Santos Sampaio, 26 anos, Gemerson de  Jesus Santos, 20, Ceumirando Neres da Silva, o “Nego de Celina”, 34, e  Antônio Carlos Neres da Silva, o “Nenezinho”, 19, e mais dois comparsas  seguiram de Morro do Chapéu para Juazeiro, onde tomaram de assalto um  Gol, de cor preta, placa NLZ-2566. A proprietária do veículo e duas  filhas menores de idade foram feitas reféns por quase duas horas e  liberadas depois que os bandidos obrigaram a motorista a efetuar vários  saques bancários.
Ainda de posse do Gol roubado, a quadrilha rumou para Baixa Grande,  tendo abordado ali o proprietário de uma Picape S10, cuja aparelhagem de  som, avaliada em R$ 8 mil, fora subtraída. Na sequência, o bando  alcançou o município de Macajuba, onde assaltou um posto de  combustíveis.
Antes de serem presos, Paulo José, Gemerson, Nego de Celina e  Nenezinho tinham assaltado um supermercado em Itaberaba, onde subtraíram  todo o dinheiro (cerca de R$ 3 mil) do caixa e dos clientes. A polícia  chegou ao local e houve troca de tiros, tendo uma viatura da Polícia  Civil sido alvejada por seis vezes, durante o confronto.
Autuados em flagrante, os assaltantes foram encaminhados para a sede  da 12ª Coorpin (Itaberaba). Outros dois integrantes da quadrilha,  identificados como Victor Militão Macedo Bastos, 18 anos, e Lucas Neres  da Silva, o “Galego” e que conseguiram fugir, já tiveram as prisões  preventivas representadas.
Segundo o coordenador da 12ª Coorpin, delegado Jorge Figueiredo  Júnior, os quatro custodiados irão responder pelos crimes de tentativa  de homicídio, roubo qualificado, dano ao patrimônio público, formação de  quadrilha, resistência à prisão e porte ilegal de arma. Os irmãos  Ceumirando e Lucas Neres da Silva já vinham sendo investigados por  envolvimento com quadrilhas especializadas em roubo a bancos e de cargas  e tráfico de drogas.
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