Já foram cumpridos oito dos onze mandados de prisão, na operação realizada pelo Centro de Operações Especiais (COE) na manhã desta quinta-feira (14). Além do delegado Madson Barros, estão presos o soldado PM Manoel Santos de Jesus, o ex-carcereiro Mílton de Jesus e os ex-agentes de proteção de menores Edmílson Ferreira Ramalho, Jimi Carlos Jardim, José Sérgio dos Santos de Jesus, João Batista Neto e Paulo César Góes Dias.
Preso outras três vezes, o delegado Madson Santos Barros foi preso ainda pela manhã durante a A 'Operação Gandu/Pojuca', solicitada pelo Ministério Público do Estado (MP/BA) por intermédio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais (Gaeco), e a Secretaria de Segurança Pública (SSP), que visa cumprir 12 mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva.
De acordo com nota enviada do MP enviada à imprensa, dentre os procurados, estão agentes de proteção especial da 2ª Vara da Infância e Juventude de Salvador, que vinham agindo na Região Metropolitana da capital baiana. A ação é realizada em Pojuca, Gandu, Catu e Salvador. Madson e outros presos foram levados para a sede do COE, no bairro de São Cristóvão, em Salvador.
A ação penal contra o grupo foi iniciada na comarca de Gandu pelo crime de homicídio cometido em 1º de maio de 2009 contra Marcos José dos Santos Barbosa, assassinado em sua residência, enquanto dormia, pelo grupo de extermínio liderado pelo delegado. Até o momento já foram cumpridos oito mandados de prisão e apreendidos armas, munições, algemas, coletes e distintivos, segundo informa a coordenadora do Gaeco, a promotora de Justiça Ediene Santos Lousado.
Sobre o delegado
Madon Santos Barros foi autuado em flagrante em 2009, por racismo, porte ilegal de arma, desacato e por formar uma milícia na cidade de Gandu, em que era titular. Na época, o Ministério Público apurou que Madson teria contratado homens armados, não-policiais, para acompanhá- lo no “combate” à criminalidade. Os chamados X-9 teriam agindo sem conhecimento da Justiça e sem quaisquer critérios policiais, tendo inclusive vitimado inocentes.
No mesmo ano, Madson foi encontrado desacordado dentro de um Fiat Palio de madrugada, por policiais militares, na rua Jaime Sapolnick, próximo a uma praça no Imbuí. Quando reanimado e conduzido à Corregedoria da Polícia Civil, ele reagiu de forma violenta e agrediu fisicamente e verbalmente o policial de plantão.
De acordo com o delegado da Corregedoria, Adagilson Campos Sobral, Madson usou palavras racistas contra o policial de plantão, e se recusou a fazer o exame de alcoolimia, para verificar se ele estava bêbado. Ainda de acordo o delegado, Madson só aceitou fazer o exame de lesões corporais.
Em 2008, a mesma Corregedoria abriu um processo de investigações contra ele, que foi preso após efetuar diveros tiros em um bar, no bairro de São Cristóvão. Na época, ao chegar na 12ª DP, em Itapuã, o delegado resolveu tirar a roupa, quando soube que seria encaminhado à Corregedoria.
Preso outras três vezes, o delegado Madson Santos Barros foi preso ainda pela manhã durante a A 'Operação Gandu/Pojuca', solicitada pelo Ministério Público do Estado (MP/BA) por intermédio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais (Gaeco), e a Secretaria de Segurança Pública (SSP), que visa cumprir 12 mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva.
De acordo com nota enviada do MP enviada à imprensa, dentre os procurados, estão agentes de proteção especial da 2ª Vara da Infância e Juventude de Salvador, que vinham agindo na Região Metropolitana da capital baiana. A ação é realizada em Pojuca, Gandu, Catu e Salvador. Madson e outros presos foram levados para a sede do COE, no bairro de São Cristóvão, em Salvador.
A ação penal contra o grupo foi iniciada na comarca de Gandu pelo crime de homicídio cometido em 1º de maio de 2009 contra Marcos José dos Santos Barbosa, assassinado em sua residência, enquanto dormia, pelo grupo de extermínio liderado pelo delegado. Até o momento já foram cumpridos oito mandados de prisão e apreendidos armas, munições, algemas, coletes e distintivos, segundo informa a coordenadora do Gaeco, a promotora de Justiça Ediene Santos Lousado.
Sobre o delegado
Madon Santos Barros foi autuado em flagrante em 2009, por racismo, porte ilegal de arma, desacato e por formar uma milícia na cidade de Gandu, em que era titular. Na época, o Ministério Público apurou que Madson teria contratado homens armados, não-policiais, para acompanhá- lo no “combate” à criminalidade. Os chamados X-9 teriam agindo sem conhecimento da Justiça e sem quaisquer critérios policiais, tendo inclusive vitimado inocentes.
No mesmo ano, Madson foi encontrado desacordado dentro de um Fiat Palio de madrugada, por policiais militares, na rua Jaime Sapolnick, próximo a uma praça no Imbuí. Quando reanimado e conduzido à Corregedoria da Polícia Civil, ele reagiu de forma violenta e agrediu fisicamente e verbalmente o policial de plantão.
De acordo com o delegado da Corregedoria, Adagilson Campos Sobral, Madson usou palavras racistas contra o policial de plantão, e se recusou a fazer o exame de alcoolimia, para verificar se ele estava bêbado. Ainda de acordo o delegado, Madson só aceitou fazer o exame de lesões corporais.
Em 2008, a mesma Corregedoria abriu um processo de investigações contra ele, que foi preso após efetuar diveros tiros em um bar, no bairro de São Cristóvão. Na época, ao chegar na 12ª DP, em Itapuã, o delegado resolveu tirar a roupa, quando soube que seria encaminhado à Corregedoria.
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