A violência que já é conhecida pelos soteropolitanos foi notícia na edição desta segunda-feira (7) do Jornal Nacional. Segundo a reportagem, o índice de violência registrado no último final de semana em Salvador e Região Metropolitana, 25 assassinatos - da noite de sexta-feira até o fim da noite de domingo - tem crescido de forma assustadora.
De 2006 a 2010, o índice de violência na Bahia cresceu 50%, em Salvador, o aumento foi de 70%. Para as metrópoles, a Organização das Nações Unidas (ONU) considera aceitável 12 homicídios a cada grupo de 100 mil habitantes; Salvador apresenta taxa de 62 assassinatos por grupo. O índice de homicídios registrados em Salvador é cinco vezes maior do que a ONU considera como 'suportável'
De 2006 a 2010, o índice de violência na Bahia cresceu 50%, em Salvador, o aumento foi de 70%. Para as metrópoles, a Organização das Nações Unidas (ONU) considera aceitável 12 homicídios a cada grupo de 100 mil habitantes; Salvador apresenta taxa de 62 assassinatos por grupo. O índice de homicídios registrados em Salvador é cinco vezes maior do que a ONU considera como 'suportável'
A Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), no entanto, divulgou nota oficial alegando que a taxa de homicídios em Salvador teve redução de 14,6% no mês de janeiro deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado. Ainda segundo a SSP, a redução da violência na Região Metropolitana de Salvador foi de 13,2%.
Delegacias
A situação da segurança pública na Bahia também foi destaque de uma reportagem do Fantástico, exibido no último domingo (6). Os jornalistas percorreram 1,4 mil quilômetros e mostraram a precariedade de vários distritos policiais no estado, inclusive na capital Salvador.
Delegacias
A situação da segurança pública na Bahia também foi destaque de uma reportagem do Fantástico, exibido no último domingo (6). Os jornalistas percorreram 1,4 mil quilômetros e mostraram a precariedade de vários distritos policiais no estado, inclusive na capital Salvador.
Apenas três metros: essa é a distância que separa homens e mulheres em uma carceragem no interior baiano.
Em outra delegacia do estado, o Fantástico também flagrou, frente a frente, presos e presas. Uma está grávida. E em uma cela, ainda há dois menores. “São graves violações aos direitos humanos com cidadãos, homens e mulheres, tratados que nem animais”, explica Jayme Asfora, presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB.
Em outra delegacia do estado, o Fantástico também flagrou, frente a frente, presos e presas. Uma está grávida. E em uma cela, ainda há dois menores. “São graves violações aos direitos humanos com cidadãos, homens e mulheres, tratados que nem animais”, explica Jayme Asfora, presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB.
CONFIRA VÍDEO DA REPORTAGEM DO FANTÁSTICO
Na delegacia de Mata de São João, de 40 mil moradores, há muita sujeira e mato. São 43 presos, mas a capacidade é para 28.
Na delegacia de São Gonçalo dos Campos, que tem 33 mil habitantes, não há banheiro na carceragem. Os presos usam sacos plásticos.
“Tem marginais custodiados com câncer, pneumonia e com doenças sexualmente transmissíveis”, conta o presidente do Sindicato de Policiais Civis da Bahia, Carlos Lima.
Na delegacia de Mata de São João, de 40 mil moradores, há muita sujeira e mato. São 43 presos, mas a capacidade é para 28.
Na delegacia de São Gonçalo dos Campos, que tem 33 mil habitantes, não há banheiro na carceragem. Os presos usam sacos plásticos.
“Tem marginais custodiados com câncer, pneumonia e com doenças sexualmente transmissíveis”, conta o presidente do Sindicato de Policiais Civis da Bahia, Carlos Lima.
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