quinta-feira, 11 de novembro de 2010

PRF realiza treinamento com arma não letal


Uma arma de contenção não letal, que, ao invés de disparar balas de verdade, emite descarga elétrica de até 50 mil watts. A Taser M26 já está à disposição dos policiais rodoviários federais de todo o Brasil.

É um reforço para combater a criminalidade, já que, em muitas situações, não é conveniente que um policial venha a disparar uma arma de fogo. O resultado é imediato. As ondas emitidas pela pistola derrubam o criminoso, pois interrompem a comunicação do cérebro com o corpo. Desta forma, ele pode vir a ser imobilizado e o agente passa a ter um tempo suficiente para algemá-lo.
Nesta quarta-feira (10/11), policiais da PRF de varias cidades da Bahia receberam treinamento teórico e prático para o uso das pistolas Taser. Segundo o policial Ivangil, a inovação tecnológica pode ser usada em casos onde não há perigo de letalidade.

'Ou seja, que o agressor não impõe risco para o policial. Se o marginal estiver com uma arma de fogo, vai ser enfrentado com uma arma de fogo', frisa.

O pulso elétrico dura cinco segundos, mas o tempo de paralisação fica a critério do policial, pois depende dele manter o gatilho pressionado. 'Ela atinge o alvo a até 10 metros e meio de distância', frisa Ivangil.
'Cerca de nove órgãos de segurança no mundo - incluindo toda a Europa, Japão e Rússia, usam este dispositivo, inclusive a Swat, dos EUA', informa.

A utilização de armas não letais pode ser a melhor opção para interromper a fuga do meliante sem matá-lo e, sobretudo, preservando a segurança dos demais cidadãos que se encontrem no local. A pistola funciona com pilhas recarregáveis ou alcalinas.

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