Oito pessoas prestaram depoimento nesta terça-feira (23), na 4ª Delegacia de Polícia, em São Caetano, sobre o caso das duas adolescentes torturadas e decapitadas na última sexta-feira. Além de testemunhas e moradores da Rocinha da Divineia, onde as meninas foram assassinadas, a polícia ouviu a avó do traficante Adriano e o pai de Lequinho.
Os dois, juntamente com o traficante Iso, são acusados de envolvimento na morte de Janaína Cristina Brito Conceição, 16 anos, e Gabriela Alves Nunes, 13. Eles integram a quadrilha de Branco, líder do tráfico da Rocinha da Divineia.
Segundo a 4ª DP, a família dos acusados desconhece o paradeiro deles. Durante a manhã de hoje, agentes realizaram diligências em busca dos assassinos, mas não tiveram sucesso. O delegado Omar Andrade Leal não descarta a hipótese das jovens terem sido mortas depois que os bandidos descobriram que uma delas era filha de um policial.
Peritos no local do Ceime
O delegado acredita que as jovens conheceram os criminosos em sites de relacionamento, mas nega que uma mulher teria intermediado o contato, como se especulou. Familiares das vítimas prestaram depoimento na segunda-feira (22).
Encontro
De acordo com os investigadores, as adolescentes chegaram a uma praça na rua Nova Divineia à procura de três rapazes. Elas não os encontrou e pediu água em uma casa. Em seguida, elas retornaramà praça, encontraram os rapazes e passaram a beber com eles. Depois, seguiram para a Rocinha, onde teriam sido estupradas antes de mortas.
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