Investigadores da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) prenderam, na manhã desta quinta-feira (18), no Bairro da Paz, na área conhecida como Baixa do Tubo, o traficante Marcelo Santos Almeida, 29, gerente do ponto de vendas de drogas explorado naquele local por Roberto dos Santos, o “Betão”, preso no início do mês. Até a sua captura, “Betão” liderava o tráfico de drogas naquela região da capital e Marcelo era o sucessor dele nesta atividade ilegal.
A apresentação do traficante aconteceu às 15 horas de hoje, nas dependências da DRFR, na Baixa do Fiscal, e contou com a presença da diretora do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), delegada Carmem Dolores Bittencourt, e do delegado titular da DRFR, Antônio Cláudio Pereira Oliveira, que comandou a operação da qual resultou a prisão de Marcelo.
O traficante estava acompanhado da mulher, Cristina Santos Fraga, 22, no momento da prisão, efetuada na residência do casal - uma casa confortável e com piscina - onde foram surpreendidos pelos policiais. No imóvel, foram apreendidos um revólver calibre 38, e uma pistola, calibre 380. Ambos municiados.
Sucessor
Encaminhada à DRFR, Cristina, grávida de três meses, foi ouvida e, logo em seguida, liberada. Marcelo foi autuado por porte ilegal de arma. Ele se encontra custodiado no Complexo da Baixa do Fiscal e deverá ser transferido para a Unidade Especial Disciplinar (UED), no Complexo Penitenciário da Mata Escura.
De acordo com o delegado Antônio Cláudio Pereira Oliveira, titular da DRFR, que comandou as ações de busca e prisão do traficante, Marcelo passou a comandar o tráfico de drogas naquela região do Bairro da Paz depois da prisão de “Betão”, que está encarcerado também na UED.
Bolívia
Braço direito do traficante Genilson Lino da Silva, o “Perna”, recolhido à Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, “Betão” foi preso no dia 3 de novembro, em sua casa, no Bairro da Paz. No interior do imóvel, os investigadores da DRFR encontraram um túnel de acesso a um esconderijo que ficava ao lado da fortaleza do tráfico.
Ligado a traficantes da Bolívia, “Betão” possuía laboratórios para refino de cocaína em bairros de Salvador e cidades do interior. Segundo a Polícia, o criminoso está envolvido em pelo menos três homicídios ocorridos na capital e vinha fornecendo armas para quadrilhas de assaltantes de bancos, de carros fortes e de empresas de segurança e transporte de valores.
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