terça-feira, 14 de julho de 2015

Armas usadas por PMs que estupraram grávida não eram da corporação

Armas aprendidas
 A pistola e o revólver usados pelos dois policiais militares que estupraram uma adolescente de 17 anos, grávida de três meses, na noite de sábado (11), não eram da corporação. A informação foi dada ontem pela delegada Joana Angélica Santos, titular da delegacia de São Sebastião do Passé, que investiga o caso.

O soldado Antônio Marcos Gomes dos Santos (lotado na 17ª CIPM, do Uruguai) e o PM reformado Ednardo Rodrigues de Santana abordaram a vítima, que está grávida, e o companheiro dela, na BR-110, usando um revólver 38 e uma pistola 380, e simulando uma ação policial.
 
Depois da abordagem, a jovem foi obrigada a entrar no carro da dupla, o Chevrolet Corsa sedan branco (placa original JRJ-2949, mas que estava com a placa JNE-5896) e estuprada.
“As armas não são da corporação, mas vamos checar a origem dessas armas, para saber se houve algum cometimento de outros crimes, como homicídio e latrocínio. O que um cidadão quer com armas e um carro placa fria? Estamos em estado de alerta, porque quem cai aqui nessas condições é porque praticava assalto”, disse a delegada, ontem. Além dos crimes de estupro e sequestro, os policiais responderão por descaracterização de dados oficiais veicular.
 
Segundo a delegada, o Corsa sedan usado pelos policiais no crime, cuja placa original era JRJ-2949, estava com a placa JNE-5896, originalmente de um Ford Corcel II. Além das armas, com os dois policiais, foi apreendida uma máscara do tipo brucutu.
 
Em nota, o Departamento de Comunicação Social (DCS) da Polícia Militar  informou que o soldado Ednardo é policial reformado por ter sido julgado pela junta médica definitivamente incapaz para exercer a função. Os dois foram  encaminhados para a Corregedoria da corporação, onde foi ouvida, antes de serem presos no Batalhão de Choque da PM-BA. Nenhum dos dois  havia sido preso antes.
 
Informações do CORREIO 24 HORAS 

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