segunda-feira, 20 de julho de 2015

Acusado de cometer estupro e assassinato e liberado por falta de mandado de prisão decretado

Gilmário Silva
 Após ter sido preso por Policiais Militares, na cidade de Santo Estevão, na noite da última sexta-feira (17/07) o acusado de ter cometido um estupro e um homicídio, Gilmário Silva Ferreira, mais conhecido como ‘Maroca’ foi liberado, por não ter tido mandado de prisão temporária ou preventiva decretado pela justiça.

Ele é suspeito de estuprar uma mulher, no dia 8 de julho, na Avenida Adenil Falcão, em Feira de Santana. A vítima foi encaminhada para o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), onde recebeu atendimento médico e depois foi até a Deam, onde reconheceu o suspeito, através de foto. ‘Maroca’ foi conduzido ao Complexo Policial de Delegacias, no bairro Sobradinho. Mas, apesar da acusação grave, o suspeito apenas prestou depoimento, e logo em seguida foi liberado. 
 
A delegada Maria Clécia Vasconcelos explicou em entrevista ao repórter Aldo Matos por que o acusado não pôde ficar na prisão. Segundo ela, até a terça-feira (14), ele estava em situação de flagrante, e como houve a dificuldade em prendê-lo, foi solicitado ao Fórum a prisão temporária. “E desde então fazemos contato com o fórum para obtermos um mandado de prisão e infelizmente até hoje não tivemos resposta”, informou a delegada.
Ainda segundo ela, a apresentação do acusado permitiu uma nova qualificação e a renovação da fotografia. “O que queríamos era prendê-lo. Mas não temos um mandado de prisão ainda. A nós delegados de polícia cabe prender em flagrante ou em cumprimento de um mandado de prisão, seja preventiva ou temporária, na ausência deste, a nós cabe tão somente interrogar, qualificar e liberar”, explicou Clécia Vasconcelos, acrescentando que a Polícia Civil só trabalha na legalidade.
 
Ela informou ainda que desde o dia do crime na Adenil Falcão, a polícia efetuou mais dois registros, porém estes não correspondem ao Maroca. Gilmario Silva Ferreira também é acusado de matar a lavradora Jailma Paulina dos Santos, 31 anos, em Santa Bárbara. Ela morreu asfixiada no dia 8 de abril. Segundo informações da polícia, ele teria obrigado a vítima a engolir uma touca de cabelo. Um pedaço de tecido foi encontrado na boca da mulher.
 
As informações são do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade. 

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