Uma briga entre quadrilhas rivais de duas localidades da Boca do Rio foi a motivação para a chacina ocorrida no último sábado (15), naquele bairro. Seis pessoas já foram presas e um adolescente de 17 anos apreendido, em operação conjunta feita pelas polícias civil e militar, e apresentadas hoje (17) à imprensa por participação nos homicídios, no auditório da Secretaria da Segurança Pública, no Centro Administrativo da Bahia.
Investigações apontam que o confronto inicial aconteceu com a morte do adolescente Bruno Ferreira Santos, que fazia parte da quadrilha de Nicão, assassinado no início da manhã de sábado, no Cajueiro de Baixo, por Alan Santos Castro, o “Alanzinho”, e seus comparsas. De acordo com a titular da 9º Delegacia Territorial, delegada Fernanda Portfírio, além de agressivo, Bruno ameaçava invadir e tomar o tráfico no Barreiro de Baixo, área de atuação do bando de Alan.
Em represália a esta crime, Nicão, Ânderson Lopes dos Santos, conhecido como “Da Jega”, e um adolescente assassinaram Márcio Greick da Silva Brito, Ricardo da Silva e Gedeão da Silva, na Travessa São Judas Tadeu, horas depois da morte de Bruno, atingindo também uma quarta pessoa ainda não identificada, que permanece em estado grave no Hospital Geral do Estado (HGE).
Graças a colaboração de uma testemunha, a participação da comunidade, através do disque-denúncia, e ao trabalho conjunto com Polícia Militar, investigadores do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, da 9ª DT e da Delegacia de Repressão à Furtos e Roubos de Veículos cumpriram mandados de prisão contra, Alanzinho, Nicão e três comparsas (Floriano Castro Ribeiro Junior, “o Cacique”, Ânderson Lopes dos Santos, “Da Jega” e Leonardo Raimundo Silva Paim, conhecido como “Léo), além de apreender o adolescente e um revolver calibre 38, utilizado por ele na chacina.
O diretor do DHPP, delegado Arthur Galas, informou que um outro integrante da quadrilha de Nicão, Claudionor Guimarães da Paixão, o “Nonô”, foi preso em flagrante com nove tabletes de maconha, cocaína e crack e uma espingarda calibre 12. “O bando comandado por Nicão também é responsável por diversos roubos de veículos e outros homicídios”, assegurou Gallas.
Além do diretor do DHPP e da delegada Heloísa Brito, diretora do Departamento de Polícia Metropolitana da Polícia Civil, participou ainda da apresentação o tenente Cleiton, comandante da Coordenadoria de Operações Especiais da Polícia Militar.
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