Depois de muita negociação, chegou ao fim à rebelião do Conjunto Penal de Segurança Máxima de Serrinha. A operação para evitar fuga e para controlar os ânimos foi coordenada pelo tenente-coronel da Polícia Militar José Clovis Santana Vitor.
Pelo menos 125 detentos da ala C do Conjunto Penal iniciaram o movimento na tarde de quinta-feira (20) para reivindicar melhorias em serviços da unidade prisional. Eles queimaram colchões e quebraram parte da estrutura da ala na noite de quinta-feira, inclusive as câmeras de segurança. No meio da confusão, um dos detentos foi morto pelos outros presos, segundo o tenente-coronel.
"Como parte da estrutura foi destruída, alguns presos serão remanejados. A operação foi tranquila. Nada foi negociado com eles, usamos apenas estratégias técnicas para contê-los", explica José Clovis Santana Vitor, tenente-coronel da Polícia Militar.
A segurança foi realizada por equipes do Batalhão de Choque da Polícia Militar. Os presos exigiam alterações na rotina da penitenciária, que dizem respeito à alimentação e visitas.
“Eles não querem visitas na parte externa, mas sim dentro do pavilhão, o que é impossível. Na situação atual, já enfrentamos vários indícios de irregularidades. Também pedem liberação para receberem comida de fora, mas a comida daqui é boa, a gente se alimenta aqui”, relata o tenente coronel.
De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado, o Conjunto Penal de Serrinha tem capacidade para 476 internos e atualmente 462 cumprem pena no presídio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário