Preocupados com a super lotação que se encontra atualmente no Complexo Policial investigador Bandeira em Feira de Santana é que representantes do Sindicato dos Policiais Civis da Bahia (Sindipoc) estiveram reunidos, na manhã desta terça-feira (30/11), com o atual coordenador regional de policia, Madson Sampaio.
Com capacidade máxima para 35 presos, divididos em oito celas atualmente a o órgão abriga cerca de 170 presos. Várias transferências para conjuntos penais do estado tentaram resolver o problema, mas com as continuas prisões em flagrantes efetuadas pelas polícias civil e militar da cidade voltou a lotar o local, colocando não só os policiais em risco, mais toda a região que cerca o Complexo Policial.
.
A reunião contou com a presença dos delegados Madson Pereira Sampaio, Alexandre Narita, Matheus Souza, Marcelo Marques Novo, José Luiz Lapa e Carlos Lins, além de vários policiais civis e membros do Sindipoc, que estava sendo representado pelo vice- presidente Marcus Maurício e Joseval Costa, diretor da sub-sede de Feira de Santana.
A reunião contou com a presença dos delegados Madson Pereira Sampaio, Alexandre Narita, Matheus Souza, Marcelo Marques Novo, José Luiz Lapa e Carlos Lins, além de vários policiais civis e membros do Sindipoc, que estava sendo representado pelo vice- presidente Marcus Maurício e Joseval Costa, diretor da sub-sede de Feira de Santana.
De acordo com o delegado Madson Pereira Sampaio, o juiz Fred Pita Lima já autorizou a transferência dos presos, mas não há vagas no sistema carcerário da Bahia. Em entrevista coletiva, o sindicalista Marcus Mauricio enfatizou que enviará um pedido judicial de interdição da carceragem e passará instruções aos policiais. “Não é responsabilidade da policial tomar conta de presos custodiados e sim do estado", disse.
SITUAÇÃO SUBUMANA
Costa ressaltou sobre a segurança e condições de trabalhos, às quais os policias tem que se submeter. “È subumana a situação com que os policiais e os presos vêem passando no Complexo de Feira. As celas estão super lotadas e a maioria dos detentos estão espalhados pelos corredores colocando a vida dos policiais e da comunidade em risco. Esperamos que as autoridades responsáveis tomem uma providencia de imediato, antes que algo de grave aconteça”.
Segundo o delegado, em gestões anteriores a segurança era reforçada com a presença de prepostos da Polícia Militar quando ocorria superlotação no Complexo Policial, mas agora não é percebida a presença da policia no reforço. (Com informações do repórter Aldo Matos, do programa Acorda Cidade).
Em entrevista coletiva, o sindicalista Marcus Mauricio enfatizou que enviará um pedido judicial de interdição da carceragem e passará instruções aos policiais de como proceder com a atual situação com que os policiais vêem se submetendo.
O MOTIM EM JANEIRO
No dia 30 de janeiro deste ano aconteceu um motim devido à superlotação da unidade e pela suspensão das visitas de familiares. A manifestação só foi contida com a presença de policiais e de cães do Centro de Operações Especiais (COE).
Quatro dos detentos foram mantidos como reféns enrolados em colchões e os amotinados ameaçam incendiá-los a qualquer momento. Outros dois detentos foram resgatados bastante feridos e encaminhados ao HGCA e em seguida encaminhados para A 2ª Delegacia.
A policia Militar também foi acionada e cerca de 20 homens do Pelotão Tático Móvel e do Moto Centro deram apoio para que não acontecem fugas no local. O Corpo de Bombeiros também foi aciona para apagar um inicio de incêndio. Um helicóptero da PM também já se encontra sobrevoando a área do Complexo Policial. A preocupação é evitar uma fuga em massa na unidade.
De acordo com o delegado Jardel Peres, responsável pela ação do COE, relatou que a invasão na época foi necessária devido ao risco que os reféns estavam correndo. “Depois de varias horas de negociações com os presos fomos obrigados a invadir o local, pois os reféns corriam risco de vida,” observou o delegado.
Três dos quatro reféns foram encaminhados ao Hospital Geral Cleriston Andrade (HGCA) para serem hospitalizados. Um dos reféns apresentava queimaduras no braço esquerdo, o segundo um profundo corte no braço esquerdo e o terceiro varias escoriações pelo corpo e um profundo corte na cabeça. Todos os ferimentos foram provocados pelos rebelados que ameaçavam a queimá-los vivos.
“Depois de muita tensão conseguimos por fim ao motim, agora é colocar a casa em ordem e vê o que a justiça vai fazer com os 146 presos que estão aqui. Os presos destruíram seis celas onde se encontravam cerca de 70 pessoas,” encerrou Fabio Lordello coordenador regional de policia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário