Quem viajar para Feira de Santana a partir de hoje já vai desembolsar R$ 1,60, se estiver em um automóvel. Isso porque começou a cobrança do pedágio da BR-324 e a primeira praça em funcionamento é a de Amélia Rodrigues, no Km 551 da rodovia. São cerca de 50 mil veículos que estarão sujeitos a esse novo gasto diariamente, na ida e na volta, segundo informações da Polícia Rodoviária Federal.
Os valores cobrados pela Via Bahia - Concessionária de Rodovias, administradora dos pedágios na BR-324 e na BR-116, vão de R$ 0,80 para motocicletas, motonetas e bicicletas motos, até R$ 14,20 para caminhões de maior porte.
Com a cobrança, vem a crítica dos usuários por melhor estrutura na rodovia. Em muitos trechos ainda há desníveis entre o acostamento e a pista, sem contar com os locais que não possuem nem acostamento. Das 41 passarelas previstas, apenas três foram instaladas. Sérgio Santillán, presidente da Via Bahia, admite que há problemas, mas justifica que as obras ainda estão no início.
“Os primeiros meses não são de trabalhos definitivos. Há uma recuperação rápida, não há acostamento definitivo, o pavimento está sendo substituído e o contrato prevê todas essas fases gradativamente”, afirma Santillán. O presidente informa que cerca de 200 quilômetros da pavimentação já foram substituídos e que as obras para recuperar completamente a BR-324 já estão iniciadas.
Fluxo
Outro ponto que preocupa a população é como ficará o fluxo na estrada, já que engarrafamentos podem facilitar a ocorrência de assaltos na região. Santillán diz que está prevista em contrato a liberação do pagamento do pedágio caso a concessionária não consiga atender o fluxo de veículos em determinado momento.
Outro ponto que preocupa a população é como ficará o fluxo na estrada, já que engarrafamentos podem facilitar a ocorrência de assaltos na região. Santillán diz que está prevista em contrato a liberação do pagamento do pedágio caso a concessionária não consiga atender o fluxo de veículos em determinado momento.
Outra medida é que na praça Amélia Rodrigues há algumas cabines reversíveis, ou seja, caso o trânsito esteja mais intenso no sentido Feira de Santana-Salvador é possível que a Via Bahia reverta o funcionamento das cabines, e quem atendia Salvador-Feira de Santana atenda o motorista que vem no outro sentido. Apesar de na BR-116 a concessionária ter instalado só oito cabines desde o dia 7 de dezembro, na BR-324 há 20 cabines e essas atenderão os dois sentidos da via.
Vantagens
O presidente da Via Bahia reforça que qualquer usuário receberá uma série de descontos com parceiros da concessionária, como 20% nas diárias da rede Sol Express, descontos em postos de gasolina e em troca de pneus e alinhamentos na Bridgestone, por exemplo.
Para Antônio Pedreira de Freitas Burity, vice-coordenador de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), as condições da BR-324 já estão melhores, o que impacta os empresários baianos que dependem do transporte de cargas. “Já tivemos uma considerável melhoria. Ainda há alguns defeitos, mas que esperamos sejam corrigidos em breve”, diz Burity. Dúvidas sobre os serviços podem ser tiradas no 0800 6000 324 ou 0800 6000 116, ou no site www.viabahia.com.br.
Preço do etanol aumenta em 15 estados
Os valores médios do etanol hidratado subiram em postos de 15 estados brasileiro na semana passada, de acordo com dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Já a Bahia ficou entre os estados onde o preço do combustível caiu. O levantamento revela um aumento semanal de 1,11%, para R$ 1,793 o litro, na média brasileira, o que levou o etanol a 69,93% dos
R$ 2,593 cobrados pelo litro da gasolina. Por causa disso, o uso do etanol em substituição à gasolina pelos consumidores com carro total flex se tornou indiferente. O maior reajuste, de 3,33%, foi nos postos do Espírito Santo. Em São Paulo, maior produtor nacional do combustível, o preço saltou 1,14%. O litro do hidratado nos postos paulistas ficou em R$ 1,681, em média, na última semana, ante R$ 1,662 na semana anterior.
Em Minas Gerais, segundo maior produtor, o preço saltou de R$ 1,851 para R$ 1,871 e, no Paraná, terceiro maior produtor, o valor subiu 1,26%, de R$ 1,741 para R$ 1,763. Além da Bahia, as cotações recuaram no Acre, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte e Rondônia. A maior baixa, de 0,50%, ocorreu no Acre.
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