Depois de minuciosa varredura realizada no conjunto penal de Jequié, Policiais Militares apreenderam no inicio desta semana: drogas, armas, celulares e aparelhos eletrônicos dentro das celas do órgão.
De acordo com relatório divulgado nesta terça-feira (21/12) pelo 19º Batalhão de Polícia Militar (Jequié). A operação, batizada de "Baculejo", cumpria mandados de prisão, busca e apreensão depois que um agente penitenciário foi assassinado e outros dois agentes presos acusados de facilitar entrada de drogas e amas na cadeia.
Em toda a cadeia foram apreendidos 55 chunchos (facas artesanais), 288 ventiladores, 141 aparelhos de TV, 100 aparelhos de DVD, 67 rádios, 53 carregadores de celular, 32 "petecas" de cocaína, 150 gramas de cocaína, 4 "papelotes" de maconha, 20 litros de cachaça de fabricação artesanal, 17 fogoões elétricos, 11 churrasqueiras elétricas, 9 chips para celular e 1 liquidificador, além de várias mídias de CD e DVD e várias panelas de alumínio.
Foram transferidos 21 detentos que são lideranças de facções da penitenciária - 16 para a Cadeia Pública de Salvador e 5 para Conjunto Penal de Serrinha, inclusive os três suspeitos de serem os mandantes do assassinato do agente penitenciário Luciano Cerqueira, no último dia 16.
PRISÕES
Três agentes penitenciários do Conjunto Penal de Jequié foram presos Na ultima sexta-feira (17/12) acusados de facilitar a entrada de armas e drogas na cadeia. O diretor do presídio, o advogado Deolindo Gomes Neto, também foi conduzido à delegacia por porte ilegal de arma. As informações são da TV Bahia.
O agente penitenciário Jurandir Santos Santana teve a prisão temporária decretada. Já os agentes Antonio Marcos Silva Matos e Nilson Lima Ribeiro tiveram as prisões preventivas decretadas. Todos estão presos no Complexo Policial de Jequié.
Durante as buscas no Complexo, a polícia encontrou armas e drogas, além de aparelhos celulares, tudo em poder dos presos. Na sala do diretor, foi encontrado um revólver calibre 38 sem registro. O diretor não tem autorização para porte de arma. Ele prestou depoimento na delegacia e foi liberado após pagar fiança. Ele responderá por porte ilegal de arma.
Documentos e computadores foram apreendidos para averiguação. As prisões acontecem depois de oito meses de investigação de casos de corrupção no Conjunto Penal.
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