Seis meses após ter deflagrado três tiros contra o perito da Polícia Civil Hilton Martins Rivas, causando-lhe a morte, o tenente da Polícia Militar Fagner Castro Santos é denunciado pelo Ministério Público estadual. A denúncia, de autoria da promotora de Justiça Armênia Cristina Santos, foi apresentada à Vara Privativa do Tribunal do Júri hoje, dia 12. Nela, a representante do MP solicita que o tenente da PM seja julgado e condenado por homicídio qualificado, cometido por motivo fútil e mediante surpresa, recurso que dificultou a defesa da vítima.
Conforme a promotora de Justiça, o inquérito policial analisado por ela informa que, no dia 29 de julho de 2009, Hilton Rivas estava em companhia de amigos na praça do Santo Antônio Além do Carmo quando policiais militares chegaram e iniciaram uma abordagem às pessoas que ali estavam. Naquele momento, a vítima se aproximou do tenente Fagner Santos e se apresentou como colega, mas ele mandou que Hilton se encostasse na parede e colocasse as mãos na cabeça, lembra Armênia Santos, destacando que a vítima ainda insistiu em afirmar que era colega do tenente.
A vitima chegou a apresentar a carteira de policial e afirmou inclusive que estava armado, acrescenta a promotora de Justiça, assinalando que “Hilton resistia em colocar as mãos na cabeça e chegou a dizer que não precisava daquilo, que ele era policial”. Nesse momento, porém, “o tenente PM iniciou a deflagração dos tiros, apenas porque a vítima se recusou a colocar as mãos para cima, não ensejando qualquer reação defensiva, posto que não esperava que o policial atirasse contra si”.
ASCOM/MP
Conforme a promotora de Justiça, o inquérito policial analisado por ela informa que, no dia 29 de julho de 2009, Hilton Rivas estava em companhia de amigos na praça do Santo Antônio Além do Carmo quando policiais militares chegaram e iniciaram uma abordagem às pessoas que ali estavam. Naquele momento, a vítima se aproximou do tenente Fagner Santos e se apresentou como colega, mas ele mandou que Hilton se encostasse na parede e colocasse as mãos na cabeça, lembra Armênia Santos, destacando que a vítima ainda insistiu em afirmar que era colega do tenente.
A vitima chegou a apresentar a carteira de policial e afirmou inclusive que estava armado, acrescenta a promotora de Justiça, assinalando que “Hilton resistia em colocar as mãos na cabeça e chegou a dizer que não precisava daquilo, que ele era policial”. Nesse momento, porém, “o tenente PM iniciou a deflagração dos tiros, apenas porque a vítima se recusou a colocar as mãos para cima, não ensejando qualquer reação defensiva, posto que não esperava que o policial atirasse contra si”.
ASCOM/MP
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