Apenas 30% dos 3.700 policiais civis da Bahia trabalham nesta segunda-feira (11) nas delegacias do estado. A categoria paralisa as atividades até as 8h de terça-feira (12), reivindicando a contratação de 830 policiais aprovados no concurso público realizado em 2007.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (Sindpoc), Carlos Lima, afirmou que os crimes cometidos no domingo (10) não serão investigados nesta segunda-feira (11).
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (Sindpoc), Carlos Lima, afirmou que os crimes cometidos no domingo (10) não serão investigados nesta segunda-feira (11).
“A lei determina que o estado tenha 6.440 policiais civis, mas o efetivo atual está bem abaixo do ideal”, afirmou Lima, que não exclui a possibilidade da categoria paralisar as atividades durante o Carnaval, caso as reivindicações não sejam atendidas.
Em sinal de protesto, a categoria realizará um ato, às 9h de hoje (11), na Praça da Piedade. Durante a paralisação, o efetivo que estará nas delegacias fará apenas atendimento a prisões em flagrante, vítimas de estupro e remoção de corpos de vítimas de mortes violentas. As ocorrências de furtos, de perdas de documentos e desaparecimento de pessoas só poderão ser feitas pelo site da Delegacia Digital (
O presidente do Sindpoc indicou ainda que o desembargador do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Gesivaldo Brito, deferiu no sábado liminar anulando a portaria da Secretaria de Segurança Pública (SSP) que suspendia férias dos policiais civis do final de dezembro até o Carnaval. No domingo (10), o delegado-chefe da Polícia Civil, Joselito Bispo, afirmou ainda não ter tomado conhecimento oficial da decisão por ter sido resolvida no final de semana, mas destacou que a determinação do período de férias é direito do empregador. “Cada empregador tem direito de estabelecer o momento adequado para o funcionário tirar férias de acordo com as necessidades”, defendeu Bispo.
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