Policia Civil tenta desvendar mistério do assassinato do gerente da Mersan

A policia Civil de Feira de Santana e de Santo Amara estão em mãos um crime cercado de muito mistério e crueldade. O gerente de uma das lojas Mersan em Feira, Edson José dos Santos, 45 anos foi encontrado morto com três perfurações de arma de fogo, em um matagal no município de Oliveira dos Campinhos, na manha de sábado passado, e seu veiculo Fiat Palio, cor prata, placa JMR 9138, licença de Feira de Santana, foi encontrado incendiado na Avenida de Contorno, nas proximidades do Conjunto Viveiros.

Segundo a polícia, o crime tem características de latrocínio e será investigado por policiais do Serviço de Investigação da Coordenadoria Regional de Santo Amaro da Purificação, sob o comando do titular Willian Achan.

Na manhã desta segunda-feira (8), em entrevista ao radialista Aldo Matos do Programa Nas Ruas e na Polícia, o delegado Willian Achan disse já estar atuando no caso. “Desde da manhã de sábado, iniciamos a investigação, mais até o momento não podemos adiantar nada, para não atrapalhar e estamos trabalhando com todas as hipóteses, até chegarmos a elucidação. Já entramos em contato com os colegas de Feira de Santana, que também esta nos apoiando nas investigações”.

Amigos informaram que Edson foi visto pela ultima vez na sexta, na Rua Milão, no bairro da Brasília, na companhia da namorada Aline Rodrigues. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), no município de Alagoinhas, para fazer a necropsia e foi liberado para sepultamento na manhã de domingo em Feira de Santana.

DÍVIDA

Em entrevista ao radialista Denivaldo Costa da Radio Subaé, a namorada da vítima, Aline Rodrigues, informou que Edson apresentava um comportamento diferente nos últimos dias. “Ele dizia que tinha alguns `probleminhas` para resolver, mas não falava se era dívida ou outra coisa. Mas ele falava que precisava muito receber as férias dele, que seria R$ 8 mil, além de um dinheiro que tinha que sair no INSS”, destacou.

Para Lourdes Nascimento, amiga da vítima, o crime pode ter sido motivado por uma dívida. “Até porque ele havia pedido para eu trocar cheques com minha irmã no dia 30 de maio. Ele explicava nada quanto a dívida, só falava que eram coisas passadas”, revela.

Posta por Jorge Magalhães