O índio Agnaldo Brito do Espírito Santo, 40 anos, portador de deficiência mental, foi morto por volta das 13h30 desta quinta-feira (4) por um agente de polícia dentro da delegacia de Santa Cruz Cabrália, a 730 km de Salvador.
O índio tentou fugir no horário de visitas, quando o delegado da cidade, que preferiu não se identificar, abriu uma das celas para que um preso recebesse visita. 'Nesse momento, Agnaldo venho em minha direção, me empurrou violentamente e saiu correndo para a recepção da delegacia. Tentei segurá-lo, mas não foi possível porque ele era muito forte', contou o delegado.
Na recepção, o índio se deparou com um agente de polícia, que não teve o nome divulgado, e reagiu à abordagem. O agente acabou disparando um tiro no abdômen de Agnaldo. Ele chegou a ser socorrido pelo delegado para o Hospital de Santa Cruz Cabrália, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
'Não há como você avaliar a postura do agente em um momento crítico como esse. A Justiça e o Ministério Público vão definir se ele será punido ou não. Enquanto isso o agente deve ficar afastado já que existem muitas comunidades indígenas ao redor da delegacia e, se ele voltar a O índio Agnaldo Brito do Espírito Santo, 40 anos, portador de deficiência mental, foi morto por volta das 13h30 desta quinta-feira (4) por um agente de polícia dentro da delegacia de Santa Cruz Cabrália, a 730 km de Salvador.
O índio tentou fugir no horário de visitas, quando o delegado da cidade, que preferiu não se identificar, abriu uma das celas para que um preso recebesse visita. 'Nesse momento, Agnaldo venho em minha direção, me empurrou violentamente e saiu correndo para a recepção da delegacia. Tentei segurá-lo, mas não foi possível porque ele era muito forte', contou o delegado.
Na recepção, o índio se deparou com um agente de polícia, que não teve o nome divulgado, e reagiu à abordagem. O agente acabou disparando um tiro no abdômen de Agnaldo. Ele chegou a ser socorrido pelo delegado para o Hospital de Santa Cruz Cabrália, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
'Não há como você avaliar a postura do agente em um momento crítico como esse. A Justiça e o Ministério Público vão definir se ele será punido ou não. Enquanto isso o agente deve ficar afastado já que existem muitas comunidades indígenas ao redor da delegacia e, se ele voltar a trabalhar, pode representar um risco', comentou o delegado.
Com medo de permanecer em Santa Cruz Cabrália e sofrer agressões de outros índios, o agente prestou depoimento na 23ª Coordenadoria de Polícia do Interior, na cidade de Eunápolis.
Segundo o delegado, mesmo sendo portador de deficiência mental, Agnaldo estava preso em uma cela comum juntamente com outros detentos. A delegacia de Santa Cruz Cabrália tem capacidade para 12 presos e, atualmente, estava com 27. O indígena estava preso há um ano e dois meses acusado de homicídio.
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Posta por Jorge Magalhães
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