Entidades da sociedade civil organizada realizaram nesse final de semana, uma manifestação em frente à sede do Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA) em apoio à ação conjunta do órgão com o Ministério Público Estadual em defesa do desenvolvimento sustentável da capital baiana.
Integraram a manifestação representantes do Grupo Ambientalista da Bahia (Gambá), do Grupo de Defesa e Promoção Socioambiental (Germen), Grupo Hermes de Cultura e Promoção Social, Federação das Associações de Bairro de Salvador (Fabs), Ufba Ecológica, da União por Moradia Popular, entre outros.
O professor Ordep Serra, coordenador do Movimento Vozes de Salvador e do Grupo Hermes, disse que “a degradação na Paralela atinge níveis catastróficos, pois árvores estão sendo abatidas, lagoas aterradas, famílias expulsas e edificações construídas irregularmente”.
Opinião compartilhada pelo coordenador do Grupo Gambá, Renato Cunha. “Se o PDDU continuar como está, a Paralela vai virar uma Selva de Pedra”, afirmou.
Também presentes, as associações de diversos bairros chamaram atenção para a necessidade de revisão do novo plano diretor. “O PDDU não contemplou os interesses populares”, disse Antônio Guimarães, da Associação de Moradores de Roma.
As entidades trouxeram faixas, panfletos e cartazes com mensagens do tipo: 'Amo Salvador, não ao PDDU devastador” e “É preciso parar os crimes ambientais na Paralela”.
Assessoria de Comunicação Social
Procuradoria da República na Bahia
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