Policiais civis desbarataram um sistema de distribuição de drogas chamado de operação Radiola. Nele, traficantes usavam pessoas comuns vindas do Nordeste para levar pastas de cocaína de São Paulo para a Bahia. A droga era escondida em aparelhos de som e seguiam de ônibus ao destino.
O crime foi descoberto por policiais da Divisão de Investigações sobre Roubo e Furto e Veículos e Cargas (Divecar) do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic) da Polícia Civil no final de novembro, mas foi divulgado ontem. Na operação, dois homens foram presos.
O crime foi descoberto por policiais da Divisão de Investigações sobre Roubo e Furto e Veículos e Cargas (Divecar) do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic) da Polícia Civil no final de novembro, mas foi divulgado ontem. Na operação, dois homens foram presos.
Primeiro, foi o ajudante José Valdir de Souza Santos, o Zé Branco, 23 anos. Ele foi flagrado dia 30 de novembro na rodoviária de São Bernardo (SP) com 1 quilo de pasta de cocaína, que seria transformada em crack e vendida na Bahia.
Pouco depois, os policiais prenderam, em Itariri - litoral paulista - o comerciante José Robson Santos de Souza, o Terrinha, 36 anos, que contratava os "mulas" (quem transportava a droga).
"Eles (traficantes) utilizavam pessoas que vinham a São Paulo e voltam com aparelhos eletrodomésticos, especialmente microsystem", disse Silva. Segundo o delegado, a escolha do nordestino com um aparelho de som era uma forma de despistar a fiscalização policial. Os "mulas" eram recrutados nas rodoviárias e recebiam cerca de R$ 1.000. A maioria sabia estar praticando ato ilícito.
Posta por Jorge Magalhães
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