Policiais civis decidiram manter a paralisação por tempo indeterminado. Apenas os serviços essenciais continuam funcionando, entre eles, levantamentos cadavéricos e prisões em flagrante. A decisão foi anunciada na tarde de sexta-feira, 12 de dezembro, durante assembléia extraordinária.
“Decidimos manter a greve até que ocorra a aprovação do projeto da Lei Orgânica. Nossa causa é justa e o movimento grevista é pacifico e ordeiro. Estamos atendendo todos os processos regimentais legais”, destacou Carlos Lima, presidente do Sindicato da Polícia Civil da Bahia (Sindpoc).
Durante o encontro, representantes do movimento grevista fizeram um balanço da greve. De acordo com estimativas do Sindpoc, do efetivo total de 6,4 mil profissionais, cerca de 4,6 mil estão parados em todo o Estado. Os que estão trabalhando obedecem a determinação da lei, que prevê a oferta de serviços essenciais com disposição de pelo menos 30% do quadro efetivo trabalhando.
Na pauta, a principal questão foi discutida: a aprovação da Lei Orgânica, projeto que pretende definir melhorias na atuação da Polícia Civil, uma espécie de certidão de nascimento para a categoria. O projeto prevê, entre outras questões, propor um serviço qualificado para a sociedade ao oferecer melhores condições de trabalho aos policiais.
Impasse político
De acordo com as informações divulgadas, o governador Jaques Wagner ainda não enviou para ser votado na Assembléia Legislativa, o projeto da Lei Orgânica. Também foram abordadas questões como a intenção do Governo em pedir na Justiça a ilegalidade da greve, divulgada na imprensa.
"Caso o governo entre com liminar, na tentativa de julgar ilegal a nossa greve, entraremos com recurso. Mesmo que isso aconteça, temos outras estratégias. Posso afirmar que os serviços essenciais estão sendo cumpridos, mas a greve não acaba enquanto o projeto não for para a Assembléia", avaliou Carlos Lima, presidente do Sindpoc.
O vice-presidente do Sindpoc, Marcos Maurício de Oliveira, destacou que o Governo tem recuado com os compromissos assumidos com a categoria. Ele analisa a situação como uma manipulação de poder, que causa um desgaste desnecessário. “Sobre os aspectos orçamentário, financeiro e político, a Lei Orgânica já passou.
O entrave agora é no âmbito político. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) nos prometeu que o projeto seria enviado hoje (sexta-feira), mas nada aconteceu. Por isso, a importância de manter essa greve forte. Vamos nos manter fortes até o fim. Queremos um avanço e modernização da polícia baiana”, analisou.
“Decidimos manter a greve até que ocorra a aprovação do projeto da Lei Orgânica. Nossa causa é justa e o movimento grevista é pacifico e ordeiro. Estamos atendendo todos os processos regimentais legais”, destacou Carlos Lima, presidente do Sindicato da Polícia Civil da Bahia (Sindpoc).
Durante o encontro, representantes do movimento grevista fizeram um balanço da greve. De acordo com estimativas do Sindpoc, do efetivo total de 6,4 mil profissionais, cerca de 4,6 mil estão parados em todo o Estado. Os que estão trabalhando obedecem a determinação da lei, que prevê a oferta de serviços essenciais com disposição de pelo menos 30% do quadro efetivo trabalhando.
Na pauta, a principal questão foi discutida: a aprovação da Lei Orgânica, projeto que pretende definir melhorias na atuação da Polícia Civil, uma espécie de certidão de nascimento para a categoria. O projeto prevê, entre outras questões, propor um serviço qualificado para a sociedade ao oferecer melhores condições de trabalho aos policiais.
Impasse político
De acordo com as informações divulgadas, o governador Jaques Wagner ainda não enviou para ser votado na Assembléia Legislativa, o projeto da Lei Orgânica. Também foram abordadas questões como a intenção do Governo em pedir na Justiça a ilegalidade da greve, divulgada na imprensa.
"Caso o governo entre com liminar, na tentativa de julgar ilegal a nossa greve, entraremos com recurso. Mesmo que isso aconteça, temos outras estratégias. Posso afirmar que os serviços essenciais estão sendo cumpridos, mas a greve não acaba enquanto o projeto não for para a Assembléia", avaliou Carlos Lima, presidente do Sindpoc.
O vice-presidente do Sindpoc, Marcos Maurício de Oliveira, destacou que o Governo tem recuado com os compromissos assumidos com a categoria. Ele analisa a situação como uma manipulação de poder, que causa um desgaste desnecessário. “Sobre os aspectos orçamentário, financeiro e político, a Lei Orgânica já passou.
O entrave agora é no âmbito político. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) nos prometeu que o projeto seria enviado hoje (sexta-feira), mas nada aconteceu. Por isso, a importância de manter essa greve forte. Vamos nos manter fortes até o fim. Queremos um avanço e modernização da polícia baiana”, analisou.
O delegado de polícia e um dos coordenadores da Lei Orgânica, Valmir Maia também avaliou a situação: “Fizemos nosso trabalho e atingimos o nosso objetivo com a estruturação do projeto da lei Orgânica. Essa aprovação vai nos dar uma liberdade e profissionalização que a gente tanto precisa”.
A direção executiva da Central Única dos Trabalhadores (CUT), solidária com a greve dos policiais, foi representada durante a assembléia por Paulo Abdala. “Acompanhamos o desenvolvimento de toda a greve e concluímos que esse movimento é justo e oportuno. O que posso avaliar é que, quem sofre com o desgaste da greve da Polícia Civil é o Governo. Se tem alguém que está radicalizando, não são os policiais. Estamos com vocês, apoiamos o movimento e tenho certeza que sairemos todos vitoriosos”.
INTERIOR
Também parados, os policiais de Feira de Santana foram representados por Josenal Costa. Ele destacou que, do ponto de vista político, não existe uma preocupação efetiva com a causa. “A situação pede a suspensão do movimento. Não podemos deixar que a nossa causa vire um jogo político. Vamos continuar lutando! Temos uma responsabilidade muito grande com a nossa categoria e queremos a certidão de nascimento que ainda não temos. A oposição quer que a greve continue”.
Representando a categoria de Ilhéus e região, Eustácio Lopes pontuou que a greve só fortalece a Polícia Civil. “Estamos buscando a nossa identidade. Queremos, através da Lei Orgânica, reforçar também os serviços de inteligência. A força está com a gente”.
Posta por Jorge Magalhães
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