Levantamento parcial divulgado pela Polícia Federal nesta terça-feira (27) mostra que 20 suspeitos de abuso sexual e pedofilia na internet foram presos durante a Operação Tapete Persa, deflagrada simultaneamente em 54 cidades de nove estados brasileiros.
Entre os presos há pelo menos duas pessoas com mais de 60 anos e um coronel de Polícia Militar. A PF informou que também deteve um menor de 18 anos.
Segundo a PF, o número de prisões é recorde no país para casos de pedofilia e ainda pode aumentar, já que pouco mais da metade dos 81 mandados de busca e apreensão haviam sido cumpridos pelos agentes até a divulgação do balanço. O resultado final da operação deve ser divulgado no fim do dia.
“Já temos um recorde de prisões em flagrante em relação a todas as outras operações que a PF já fez no tocante à pornografia infantil na internet. É um marco negativo, porque a gente gostaria que não tivesse prisões, que as pessoas não praticassem esse delito abjeto”, afirma o chefe do Grupo Especial de Combate aos Crimes de Ódio e à Pornografia Infantil na Internet (Gecop), delegado Stênio Santos Souza.
Cerca de 400 agentes federais foram destacados para atuar na operação, realizada em Alagoas, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e no Distrito Federal.
Segundo Souza, São Paulo é a unidade da federação com o maior número de prisões até o momento (13), seguido de Paraná e Distrito Federal (duas cada), Rio de Janeiro, Alagoas e Goiás (uma cada). Apenas em Minas e em Santa Catarina os agentes não haviam registrado prisões. Três suspeitos que não foram localizados também foram indiciados pela PF.
Além de encontrar material de pedofilia nas residências dos suspeitos, os agentes encontraram drogas, armas e imagens que constatam a exploração de crianças por parte de parentes e vizinhos dos suspeitos.
Operação
A Operação Tapete Persa foi deflagrada na manhã desta terça, mas a investigação que deu origem ao trabalho começou em janeiro de 2009. A ação é realizada em cooperação com a Interpol e a Polícia Criminal de Baden-Württenberg, no sudoeste da Alemanha.
Durante a Operação Perserttepich & Collection, deflagrada em junho de 2009, a polícia alemã realizou o monitoramento de programas baseados em redes ponto-a-ponto (P2P) na internet, utilizadas para o compartilhamento de arquivos digitais, dentre eles imagens e vídeos de violência sexual contra crianças e adolescentes.
Informações e foto do G1
Entre os presos há pelo menos duas pessoas com mais de 60 anos e um coronel de Polícia Militar. A PF informou que também deteve um menor de 18 anos.
Segundo a PF, o número de prisões é recorde no país para casos de pedofilia e ainda pode aumentar, já que pouco mais da metade dos 81 mandados de busca e apreensão haviam sido cumpridos pelos agentes até a divulgação do balanço. O resultado final da operação deve ser divulgado no fim do dia.
“Já temos um recorde de prisões em flagrante em relação a todas as outras operações que a PF já fez no tocante à pornografia infantil na internet. É um marco negativo, porque a gente gostaria que não tivesse prisões, que as pessoas não praticassem esse delito abjeto”, afirma o chefe do Grupo Especial de Combate aos Crimes de Ódio e à Pornografia Infantil na Internet (Gecop), delegado Stênio Santos Souza.
Cerca de 400 agentes federais foram destacados para atuar na operação, realizada em Alagoas, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e no Distrito Federal.
Segundo Souza, São Paulo é a unidade da federação com o maior número de prisões até o momento (13), seguido de Paraná e Distrito Federal (duas cada), Rio de Janeiro, Alagoas e Goiás (uma cada). Apenas em Minas e em Santa Catarina os agentes não haviam registrado prisões. Três suspeitos que não foram localizados também foram indiciados pela PF.
Além de encontrar material de pedofilia nas residências dos suspeitos, os agentes encontraram drogas, armas e imagens que constatam a exploração de crianças por parte de parentes e vizinhos dos suspeitos.
Operação
A Operação Tapete Persa foi deflagrada na manhã desta terça, mas a investigação que deu origem ao trabalho começou em janeiro de 2009. A ação é realizada em cooperação com a Interpol e a Polícia Criminal de Baden-Württenberg, no sudoeste da Alemanha.
Durante a Operação Perserttepich & Collection, deflagrada em junho de 2009, a polícia alemã realizou o monitoramento de programas baseados em redes ponto-a-ponto (P2P) na internet, utilizadas para o compartilhamento de arquivos digitais, dentre eles imagens e vídeos de violência sexual contra crianças e adolescentes.
Informações e foto do G1
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