Acusado de ter matado mãe e filha em Humildes é ouvido na DEAM

Foi ouvido na manhã desta terça-feira (01/12), pela delegada Martine Velloso indiciou o comerciante Otávio Passos de Souza, conhecido como “Dau”, como autor intelectual dos assassinatos de Nadja Suely Freitas, 43 anos, e sua filha, Vitória Brandão, 12, vítimas de uma emboscada no dia 27 de agosto deste ano, em Humildes.

Otávio é irmão de João Brandão, esposo e pai das vítimas. Conforme a delegada os desentendimentos entre Nadja e Otávio eram constantes, especialmente por denúncias feitas por parte da vítima acerca da administração de uma cerâmica de propriedade da família. Em depoimento a delegada Otávio negou as acusações.

a titular da Delegacia de Atendimento a Mulher (DEAM), ressaltou que antes de ser morta, Nadja deixou registrado em uma carta que vinha sofrendo constantes ameaças de morte.

“Ela escreveu que se algo lhe acontecesse o Otávio e sua mãe é que eram os responsáveis. Com esses subsídios e outros colhidos através de ouvidas e investigações indiciamos Otávio como mandante deste crime”, destacou Martine.

Quanto a identificação dos executores, a delegada informou que é algo que requer mais tempo de investigação. “Foi uma maneira covarde de tirar a vida de duas mulheres indefesas. Ao fazermos todas as investigações a única pessoa que tinha desavenças e fazia ameaças de morte a vítima. O único que dizia ‘saia do meu caminho senão lhe mato’”, revelou a delegada.

CRIME

A funcionária pública da Secretaria de Desenvolvimento Social, Nadja Suely Araújo Freiras, 43 anos, foi assassinada com sete tiros de pistola .45, na manha do dia 27 de agosto, quando transitava com seu veiculo corsa de placa JLH 2390, licença de Feira de Santana na estrada velha de Humildes.

Nadja Suely levava sua filha Vitória Brandão, 12 anos, para o Colégio Padre Ovídio em Feira de Santana, quando foi surpreendida por dois homens que estavam em um veiculo Fiat Strada, e demais dados não anotados que o carona sacou a pistola e deflagrou os tiros acertando todos no rosto da funcionária pública Nadja e um dos disparos acertou o pescoço de Vitoria Brandão foi socorrida para o Hospital Geral Cleriston Andrade (HGCA), enquanto a sua mãe, não resistiu e morreu no local. 20 dias depois Vitória não resistiu e morreu.

Posta por Jorge Mmagalhães