Homens fortemente armados invadem loja no Feiraguai

Cinco homens fortemente armados invadiram um estabelecimento comercial, no inicio da noite desta quinta-feira (10/04), na Praça Presidente Médici, conhecida como “Feiraguai”. Até o momento, a polícia suspeita que tenha sido uma tentativa de assalto.

O estabelecimento comercial pertencia ao empresario Nelson Dias, que é presidente da associação dos comerciantes do Feiraguai. De acordo com Nelson, no momento em que os homens invadiram o estabelecimento comercial, ele estava do lado de fora da loja.

“Eu estava próximo da loja, quando um funcionário me ligou informando que não era para eu entrar, pois estava acontecendo algo de errado e que um grupo de homens armados entrou empurrando os funcionários e prendendo todos no banheiro. Depois, um ficou com os funcionários e os outros se espalharam pela loja procurando algo, não sabemos o que, mais o que mais vendemos são flores, não sei o que queriam”, disse o empresário.

O comerciante contou ainda, que no momento em que os homens invadiram a loja, um outro funcionário que estava no 3º andar, conseguiu ligar para polícia e que ele também ligou. “ De imediato vários policiais militares chegaram aqui, mas não conseguiram localizar os criminosos que viraram fumaça, fugiram não sei como, já que as portas dos fundos estavam fechadas e eu estava aqui na frente e não vi nenhum movimento deles saindo do estabelecimento”, frisou o comerciante.

O major Muller, comandante da 64ª Companhia Independente de Polícia Militar que também compareceu ao local, contou que as primeiras informações chegadas a central 190, davam conta de que o proprietário estaria sendo mantido como refém de um grupo de bandidos que estavam assaltando a loja.

“Após a informação de sequestro, imediatamente nos deslocamos para cá, contando com o apio de guarnições da 64ª e da 67ª CIPM, as que estavam mais próximas, mas, graças a Deus, não se tratava assalto com refém e o assalto teria sido frustrado. Nesse momento, policiais estão dentro da loja averiguando se há algo de errado, ou se algum dos bandidos se escondeu”, finalizou o major.