segunda-feira, 21 de abril de 2014

Advogado vai para Brasília solicitar soltura de Prisco na Justiça Federal

A Justiça Federal remeteu o pedido de habeas corpus feito pela defesa do vereador baiano Marco Prisco para o Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, o desembargador José Amílcar Machado, magistrado de plantão, avaliou que não é competência dessa corte analisar o pedido.

De acordo com a assessoria do STF, o pedido ainda não chegou. Quem deve analisá-lo é o presidente da Corte, Joaquim Barbosa, que está de plantão neste feriado.

A equipe jurídica da  Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares no Estado (Aspra), como também o tenente-coronel Edmílson Tavares, presidente da associação de militares Força Invicta, tinham entregado no TRF, em Brasília, no início da tarde deste sábado (19), o pedido de habeas corpus solicitando a soltura do vereador e líder greve da Polícia Militar na Bahia, Marco Prisco, preso pela Polícia Federal na tarde de sexta-feira (18).

A equipe saiu da capital baiana, por volta das 6h30, e chegou à capital federal às 9h.  Segundo o advogado de Prisco, Vivaldo Amaral, o pedido foi protocolado no TRF por volta das 12h. Ele conta que o pedido não foi feito via internet, em Salvador, porque o sistema de solicitação eletrônica da Justiça Federal estava inoperante desde a tarde de sexta. No documento apresentado ao TRF, o advogado detalha que a equipe jurídica solicita "que o Tribunal reveja e anule a decisão do juiz que decretou a prisão".

Conforme Vivaldo Amaral, a prisão foi totalmente descabida, já que a greve já tinha sido encerrada. "Ele estava com os três filhos e esposa no carro quando foi abordado. Os policiais (federais) pararam o veículo com armas em punho. Totalmente desnecessário", relatou. O advogado ainda conta que Prisco está "um pouco depressivo, mas confiante de que a Justiça será feita".

Vivaldo Amaral ainda relata que, a pedido de Prisco, percorreu diversas unidades da Polícia Militar na madrugada deste sábado (19), solicitando que os policias aquartelados retornassem aos trabalhos. ""Todos os policiais que querem ajudar Prisco devem voltar os trabalhos", concluiu.
O vereador Marcos Prisco, preso desde a sexta-feira (18) no complexo penitenciário da Papuda, foi transferido para uma cela individual neste domingo (19) depois que a defesa dele divulgou uma nota em que afirma que ele estaria “desesperado” com as condições do cárcere. Em entrevista com o Correio24horas, o vice-presidente da Aspra, Fábio Brito, disse que a informação da transferência de Prisco partiu de um agente do presídio federal "de confiança" deles, e confirmou que o vereador já está em um local reservador para militares.
O julgamento sobre o habeas corpus do líder da greve da Polícia Militar da Bahia pode começar a qualquer momento. Advogados da associação ingressaram ontem com pedido de habeas-corpus para Prisco na Justiça Federal em Brasília. O TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) remeteu o caso ao STF (Supremo Tribunal Federal), e a ministra Cármen Lúcia deverá analisar o pedido.
Segundo o presidente da associação de militares Força Invicta, o tenente-coronel Edmílson Tavares, a equipe que chegou à Brasília ainda não tem data definida para deixar a capital federal.

CELA INDIVIDUAL - O vereador Marcos Prisco, preso desde a sexta-feira (18) no complexo penitenciário da Papuda, foi transferido para uma cela individual neste domingo (19) depois que a defesa dele divulgou uma nota em que afirma que ele estaria “desesperado” com as condições do cárcere. Em entrevista com o Correio24horas, o vice-presidente da Aspra, Fábio Brito, disse que a informação da transferência de Prisco partiu de um agente do presídio federal "de confiança" deles, e confirmou que o vereador já está em um local reservador para militares.

O julgamento sobre o habeas corpus do líder da greve da Polícia Militar da Bahia pode começar a qualquer momento. Advogados da associação ingressaram ontem com pedido de habeas-corpus para Prisco na Justiça Federal em Brasília. O TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) remeteu o caso ao STF (Supremo Tribunal Federal), e a ministra Cármen Lúcia deverá analisar o pedido.

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